Redução de despesas e gestão eficiente dos recursos proporciona aumento de receitas orçamentárias para áreas fundamentais como a gestão ambiental.
Assessoria/RedaçãoQualificar a gestão e diminuir os gastos de todos os órgãos públicos gaúchos foi determinação da gestão iniciada em 2015 no Governo do Estado. A Superintendência do Porto do Rio Grande como autarquia pública realizou diversas modificações organizacionais para qualificar o uso do recurso público e o resultado apontou um superávit de R$ 32 milhões no ano passado. A diminuição dos recursos pagos veio acompanhada do excelente resultado da movimentação que ultrapassou 37 milhões de toneladas no período.
“Junto com o convite do Governador José Ivo Sartori para assumir a autarquia recebi a incumbência de organizar a SUPRG e reduzir gastos desproporcionais que vinham ocorrendo. Montamos uma diretoria firme para esse propósito e guiados pela Secretaria de Estado dos Transportes realizamos modificações que culminaram com o superávit”, afirma o diretor-superintendente Janir Branco. Entre as principais economias feitas estão: publicidade institucional (-36%) e, diárias de servidores (-43,8%). “Para a publicidade adotamos critérios mais seletivos, com vista à atração de clientes mostrando as potencialidades do complexo”, explica.
Com a redução do corte de cargos em comissão, a administração da Superintendência reorganizou setores dando destaque aos servidores da autarquia. “A SUPRG tem um quadro de servidores competentes, com larga experiência na atividade portuária e buscamos ao máximo garantir o uso desses conhecimentos que são vitais para o funcionamento do complexo”, explica Branco. A diminuição dos cargos no formato comissionado chega a 35% quando comparado aos funcionários em atividade em 2014.
Corrigir falhas foi vital para a redução de gastos como uma análise dos contratos de empresas terceirizadas que estavam atuando na autarquia. “Avaliamos alguns processos e entendemos que funções estavam sendo sobrepostas como vigilância e Guarda Portuária”, acrescenta o superintendente. Com a nova organização estrutural, o custo de locação de mão de obra caiu 22%.
Gasto eficiente
“A determinação do governo é que o gasto seja eficiente e produza resultados. No caso do Porto nossa principal demanda é com a questão ambiental: o pleno cumprimento das condicionantes da licença em vigor e a renovação da licença ambiental de operação”, explica Branco. Os recursos orçamentários destinados à área ambiental tiveram crescimento de 62,8% de 2015, quando comparados ao ano de 2014.
“Os desafios aos administradores são muitos e a sociedade está mais exigente. O porto precisa dar uma resposta ao seu público-alvo e a comunidade de maneira transparente e dinâmica para gerar riquezas a cidade e ao Estado”, conclui Janir Branco. A queda de recursos orçamentários empenhados entre 2014 e 2015 chega ao patamar de 22,1%.
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