Brasil/Reino Unido

HMS Protector, embarcação quebra-gelo e de pesquisas da Marinha Real Britânica está no Pier Mauá para visita

Redação/Assessoria
29/03/2019 20:18
HMS Protector, embarcação quebra-gelo e de pesquisas da Marinha Real Britânica está no Pier Mauá para visita Imagem: Divulgação Visualizações: 471

O HMS Protector, embarcação a serviço da Marinha Real Britânica no Atlântico Sul e no apoio às pesquisas no continente Antártico, está ancorado no Pier Mauá. No sábado, dia 30, visitas gratuitas e abertas ao público abordo do HMS Protector ocorrerão das 11h às 15h. A entrada de grupos para o navio, que está sujeita à lotação, será de acordo com a ordem de chegada dos visitantes. Crianças de todas as idades são bem-vindas. O navio está atracado no Píer Mauá, nas faixas 37-43. O melhor acesso é pela Praça Mauá. A presença do navio no Brasil reforça a cooperação entre os dois países, especialmente nas áreas de ciência, tecnologia, defesa e segurança, além de fazer parte das celebrações das atividades finais do Ano Brasil-Reino Unido de Ciência e Inovação.

A bordo da embarcação, o público poderá compreender como funciona um navio quebra-gelo em missão no continente antártico, conhecer a estrutura do navio, seus equipamentos e tecnologias usados nos trabalhos da tripulação, incluindo barcos de resgate rápido, veículos para variados terrenos e armas para autodefesa.

“O HMS Protector é um enorme facilitador na Antártida para estudos e pesquisas científicas. Realizamos levantamentos batimétricos de alta definição para a segurança de marinheiros na Antártida e para pesquisas sobre o recuo glacial. Outro papel vital nosso é fornecer apoio logístico, em terra e flutuante, à ciência e pesquisas internacionais. É um enorme privilégio operar na Antártida com um navio tão capaz e com sua tripulação da Marinha Real”, diz o comandante do navio, Matt Syrett.

O HMS Protector

A Marinha Real Britânica mantém um Navio-Patrulha Quebra-Gelo na região Antártica há mais de 50 anos, com missões de patrulha e resgates, monitoramento de protocolos ambientais e dando apoio à comunidade internacional presente na área. Cerca de 29 países mantêm bases científicas no continente antártico, incluindo o Brasil e o Reino Unido.

O HMS Protector é a embarcação cumprindo este papel atualmente. Sua tripulação é composta por 62 membros. Entre as atividades do navio estão o reabastecimento das estações de pesquisa, a obtenção de pesquisas batimétricas e imagens hidrográficas para o Departamento Hidrográfico do Reino Unido, que é responsável por mais de 80% do mapeamento náutico do mundo. O navio está sob comando do capitão-de-mar-e-guerra, Matt Syrett, experiente oficial britânico da Marinha Real com conhecimentos nas áreas de hidrografia, meteorologia e treinamento de equipes embarcadas.

Parcerias Brasil-Reino Unido

Os governos brasileiro e britânico possuem cooperação de longa data nas áreas de defesa, segurança, ciência e inovação. No ano de 2018, completaram-se etapas importantes deste histórico. Uma delas foi a transferência do HMS Ocean, que foi uma embarcação britânica da Marinha Real e que foi adquirida pela Marinha Brasileira e incorporada como PHM Atlântico. A embarcação aportou no Rio de Janeiro em agosto de 2018 e está na fase final de incorporação da frota brasileira. O PHM Atlântico é um navio do tipo porta-helicópteros, com capacidade de suporte para 18 aeronaves e 1.295 tripulantes.

Já o Ano Brasil-Reino Unido de Ciência e Inovação é uma iniciativa liderada pelos governos do Brasil e do Reino Unido. O Ano foi oficialmente lançado em 27 de março de 2018 em Brasília, numa cerimônia no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). As atividades do Ano ocorrerão entre março de 2018 e abril de 2019, e incluem seminários, exposições, palestras e missões empresariais e acadêmicas em ambos os países.

O projeto tem como objetivo celebrar a excelência da colaboração entre Brasil e Reino Unido nas mais diversas áreas da ciência, servindo também como uma importante plataforma para a formação de novas parcerias. É uma oportunidade para cientistas, empreendedores, bem como empresas brasileiras e britânicas celebrarem os resultados alcançados e pensarem em como a aprofundar a colaboração frente aos desafios globais contemporâneos. Em especial, quatro áreas temáticas têm sido contempladas: clima & biodiversidade; agricultura sustentável; saúde & ciências da vida; e energia.

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