<P>Representantes da ANTAQ, do Ministério dos Transportes, do Ministério da Agricultura, da Secretaria Especial de Portos, da Marinha, do Exército e da Agência Nacional de Águas realizarão um intercâmbio de informações sobre navegação interior com autoridades norte-americanas, durante os ...
AssessoriaRepresentantes da ANTAQ, do Ministério dos Transportes, do Ministério da Agricultura, da Secretaria Especial de Portos, da Marinha, do Exército e da Agência Nacional de Águas realizarão um intercâmbio de informações sobre navegação interior com autoridades norte-americanas, durante os dias 28 de julho e 1º de agosto.
O diretor da ANTAQ, Murillo Barbosa, que será o chefe da delegação brasileira, afirma que a viagem servirá para que a comitiva nacional conheça um pouco mais como os Estados Unidos desenvolveram o Complexo do Mississipi e, por conseqüência, o transporte hidroviário.
De acordo com Barbosa, os norte-americanos têm a consciência de que investir em hidrovias reduz o custo logístico de um país. “A produção de grãos dos Estados Unidos é mais cara do que no Brasil, mas quando a carga deles é enviada à Europa, o custo logístico fica mais baixo porque eles transportam por hidrovias”, explica.
No dia 28 de julho, a comitiva brasileira realizará uma visita técnica ao Porto de Nova Orleans, onde conhecerá as instalações e os procedimentos para a movimentação de carga. No dia 30, em Saint Louis, a delegação nacional participará de um seminário. O evento terá como tema principal a situação atual e as metas da navegação interior do Brasil e dos Estados Unidos.
Nesse seminário, o superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Alex Oliva, irá palestrar sobre as hidrovias brasileiras. “Iremos falar sobre o gigantismo hidroviário brasileiro, já que contamos com 63 mil quilômetros de hidrovia. Além disso, vamos falar sobre as rotas hidroviárias, as administrações hidroviárias, as bacias hidrográficas, entre outros assuntos”, cita Alex Oliva.
Para o superintendente, essa viagem propiciará uma cooperação técnica entre os dois países. “Nosso principal objetivo é alavancar conhecimento. Queremos discutir formas para melhorar o nosso uso das hidrovias”, ressalta.
De acordo com Alex Oliva, entre os conhecimentos que podem ser transmitidos pelos norte-americanos aos brasileiros estão aqueles relacionados à tecnologia de construção de eclusas, à conservação das margens dos rios, aos programas de dragagem e aos terminais móveis, que são instalados ao longo da hidrovia de acordo com o período da safra de cada região. “Eles sabem usar toda potencialidade do Mississipi. Além disso, o programa de dragagem é permanente e a manutenção da hidrovia é rotineira”, afirma.
O gerente de Outorga e Afretamento da Navegação Interior da ANTAQ, Walneon de Oliveira, também irá palestrar. Ele abordará o tema “Desenvolvimento Tecnológico de Embarcações Empregadas nas Hidrovias Brasileiras”. Além do diretor Murillo Barbosa, de Alex Oliva e de Walneon de Oliveira, o gerente de Fiscalização Portuária, Newton José de Moura, e o assessor técnico Antonio Moreira representarão a ANTAQ na viagem.
Segundo encontro
Esse será o segundo encontro sobre hidrovias entre autoridades brasileiras e norte-americanas. O primeiro aconteceu em agosto de 2007, em Brasília. Durante o evento, representantes dos dois países reafirmaram a disposição em estreitar relações na área da navegação interior.
No seminário, que foi realizado na sede do Clube Naval, brasileiros e norte-americanos conheceram um pouco da infra-estrutura e operação de quatro das maiores hidrovias brasileiras (Tapajós-Teles Pires, Tocantins-Araguaia, Madeira e Paraguai-Paraná) e da principal via de navegação fluvial dos Estados Unidos, o rio Mississipi.
Esse encontro foi promovido pela ANTAQ, em parceria com a U.S. Army Corps of Engineers e a U.S. Coast Guard, órgãos do governo dos EUA para administração, operação e desenvolvimento da hidrovia do Mississipi.
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