Expansão

Panamá vota referendo sobre ampliação do Canal, porta do comércio da AL, Ásia e EUA

<P>O Canal do Panamá, pelo qual transitam 13 mil barcos por ano entre o Atlântico e o Pacífico, precisa ser ampliado para acompanhar o crescimento do comércio entre América Latina, Ásia e Estados Unidos.</P><P>Desde 31 de dezembro de 1999, o Panamá é proprietário e administrador da hidrovia...

AFP
19/10/2006 00:00
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O Canal do Panamá, pelo qual transitam 13 mil barcos por ano entre o Atlântico e o Pacífico, precisa ser ampliado para acompanhar o crescimento do comércio entre América Latina, Ásia e Estados Unidos.

Desde 31 de dezembro de 1999, o Panamá é proprietário e administrador da hidrovia que liga os dois mares. No próximo domingo, os panamenhos vão decidir se aprovam ou não a ampliação do Canal, com a construção de um terceiro jogo de reclusas para barcos Post-Panamax, os maiores da indústria.

O governo do presidente Martín Torrijos e a Autoridade do Canal (ACP), apoiados em 120 estudos realizados nos últimos cinco anos, promovem a ampliação da via para evitar que perca capacidade de receber barcos em 2012.

O Canal, hoje em mãos panamenhas, continua sendo uma conquista da engenharia, pois promove o desenvolvimento econômico como ferramenta fundamental na rede de transporte marítimo, reconheceu o administrador do Canal, Alberto Alemán.

O primeiro vice-presidente e ministro das relações Exteriores do Panamá, Samuel Lewis, garantiu que, com a expansão, o Canal do Panamá aumentará sua capacidade, para atender de forma eficiente o crescente aumento do comércio internacional, e produzirá benefícios que vão além dos derivados da obra em si.

Para Alemán, a ampliação do Canal está justificada e, prova disto, o ano fiscal 2006 (com fim em 30 de setembro) terminou com um crescimento de 6,2% no movimento de carga: um total de 14.194 barcos.

O Canal do Panamá tem 80 km de extensão e foi construído em uma das áreas mais estreitas do continente americano. Por este canal, circulam todos os anos barris carregados de petróleo, carvão, minérios, banana, grãos, produtos químicos e madeira.

Entre os grãos, principalmente dos Estados Unidos para a Europa e a Ásia, estão cevada, milho, aveia, arroz soja e trigo, segundo um informe de planejamento e mercado da Autoridade do Canal (ACP).

Os Estados Unidos são há muito tempo a principal origem e o principal destino da carga que circula pelo Canal, seguidos por China, Japão, Chile, Coréia do Sul, Peru, Equador, Canadá, México, Colômbia, Venezuela, Taiwan, Alemanha, Guatemala, Holanda, Espanha, El Salvador, Brasil e Itália, em uma lista de 116 países usuários da hidrovia interoceânica.

Em março e abril passado, o Canal foi afetado por filas de barcos que esperavam para cruzar a hidrovia, obrigando a ACP a trabalhar até conseguir 40 travessias por dia.

O Canal transportou de um oceano a outro, no ano fiscal 2006, 296,3 milhões de toneladas de carga, segundo a ACP.

Construído entre 1904 e 1914 pelos EUA após o fracasso do Conde francês, Fernando de Lesseps, o Canal do Panamá no século passado era uma peça fundamental da estratégia política, comercial e até militar americana.

Fonte: AFP

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