Bacia de Campos

A Equinor, empresa global de energia presente no Brasil há mais de 20 anos, concluiu a instalação do trecho de 15 km de águas rasas do Gasoduto Raia. A estrutura de 200 quilômetros vai conectar o FPSO Raia à malha de transporte de gás próxima à Cabiúnas, Macaé.

A Equinor, empresa global de energia presente no Brasil há mais de 20 anos, concluiu a instalação do trecho de 15 km de águas rasas do Gasoduto Raia. A estrutura de 200 quilômetros vai conectar o FPSO Raia à malha de transporte de gás próxima à Cabiúnas, Macaé.

Redação TN Petróleo/Assessoria Equinor
24/09/2025 10:07
A Equinor, empresa global de energia presente no Brasil há mais de 20 anos, concluiu a instalação do trecho de 15 km de águas rasas do Gasoduto Raia. A estrutura de 200 quilômetros vai conectar o FPSO Raia à malha de transporte de gás próxima à Cabiúnas, Macaé. Imagem: Rodrigo Kunstmann/Equinor Visualizações: 85 (0) (0) (0) (0)

O projeto tem previsão de início de operações em 2028. Após recebimento da respectiva licença pelo Ibama, as equipes do projeto seguem agora para a instalação do trecho terrestre do gasoduto.

“Demos mais um passo importante na direção do início das operações do Projeto Raia, um dos mais importantes de gás natural em desenvolvimento no país. A conclusão da construção do trecho de águas rasas reforça a capacidade técnica do nosso time que, tendo segurança como prioridade, seguirá agora para as fases restantes: as instalações do trecho terrestre e de águas profundas até o FPSO”, declara Pedro Veronesi, Gerente do Gasoduto Raia.
Raia é um dos principais projetos de gás natural do Brasil e é operado pela Equinor (35%), em parceria com a Repsol Sinopec (35%) e a Petrobras (30%). O projeto tem capacidade de escoar 16 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e possui reservas recuperáveis de óleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe).

A instalação do trecho de águas rasas durou cerca de dois meses. Agora, na instalação do trecho terrestre, o gasoduto seguirá por cerca de 4 km até se conectar à malha de transporte de gás próxima à Cabiúnas, em Macaé.

Força da indústria brasileira contribui para o projeto

A indústria nacional ocupa lugar de destaque no Projeto Raia, com entregas relevantes em diferentes estados brasileiros. No escopo do FPSO, a MODEC está construindo três módulos do topside do navio-plataforma no estaleiro SeatriumFELS, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Para o gasoduto, um contrato de aproximadamente R$ 2 bilhões de reais foi exercido com a Tenaris, que fabricou os tubos para o gasoduto em sua fábrica em Pindamonhangaba, em São Paulo.

Cerca de 20 mil toneladas de aço foram utilizadas na fabricação dos tubos, com mais de 99% do material sendo produzido por empresas brasileiras. Já no escopo submarino, a maior parte das estruturas submarinas estão sendo produzidas na fábrica da TechnipFMC no Rio de Janeiro. Outras entregas importantes acontecem nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O Projeto Raia integra o Novo PAC do Governo Federal e deve responder por 15% da demanda de gás no Brasil em 2028.

Fatos

• Parceiros: Equinor (operadora) com 35%, Repsol Sinopec Brasil com 35% e Petrobras com 30%
• As descobertas foram feitas pela Repsol Sinopec em 2010
• A Equinor se tornou operadora em 2016
• Raia está localizado na área do pré-sal da Bacia de Campos, a aproximadamente 200 km da costa, em lâminas d'água de até 2.900 metros
• Contém gás natural e condensado recuperáveis acima de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe)
• A capacidade de exportação de gás é de 16 milhões de metros cúbicos padrão por dia (MSm³/d), podendo representar até 15% da demanda brasileira de gás
• A capacidade do FPSO é de aproximadamente 126 mil barris por dia (bpd)
• O início das operações está previsto para 2028

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