Redação TN Petróleo/Assessoria
O Movimento “Reformar Para Mudar”, do qual a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial) faz parte junto com outras 22 instituições, vem colocando em discussão pública e levando às autoridades os debates que objetivam a retomada do emprego e da produção das empresas da cadeia da construção. Este movimento, formado por entidades como SECOVI; ADVB; SINDUSCOM; ALSHOP; INST. ENGENHARIA; SINICON; ADIT BRASIL; entre outras, responde por parcela significativa do Produto Interno Bruto e pela geração de milhões de empregos.
Entre os assuntos em debate, destaque para a aprovação de importantes medidas, “como a PEC do Teto dos Gastos, a modernização da legislação trabalhista (Reforma Trabalhista) e a Reforma da Previdência”, afirma Gabriel Aidar Abouchar, presidente da ABEMI.
Conforme o presidente, o último documento divulgado pelo movimento, “Prioridade aos Brasileiros” abordou exatamente esta questão, ao destacar a importância do programa de concessões e privatizações que tem de continuar, além da necessidade de abrir caminho aos investimentos locais e internacionais indispensáveis ao desenvolvimento econômico.
Abouchar lembra ainda que os indicadores recentes registram um aumento da deterioração do mercado de trabalho, em consequência da piora nos resultados da atividade na indústria. “Ainda assim, estamos e continuamos otimistas com o refortalecimento da engenharia industrial nacional e continuamos trabalhando por nossas metas de “compliance”, produtividade, desenvolvimento tecnológico, empreendedorismo e geração de emprego”, destaca o presidente.
Diante desta conjuntura, a ABEMI, ciente de sua importância no cenário econômico do país, está preparada para os desafios do “reaquecimento nas áreas de engenharia, construção e montagem, baseada no trinômio produtividade, transparência e inovação”, afirma o presidente. Um dos principais pontos refere-se às questões ligadas à inovação, conforme explica o presidente, como fator determinante no retorno de investimentos das empresas.
“Sabemos que a capacidade de inovar das empresas é o mais importante fator indutor de crescimento econômico, emprego, renda e arrecadação de qualquer país. A indústria brasileira de engenharia e construção, apesar dos desafios que tem enfrentado, preservou a essência de suas competências e está iniciando a adoção das tecnologias 4.0 em suas atividades. A combinação da trilha 4.0 com o potencial de investimentos em infraestrutura e energia, que ultrapassam R$ 2 trilhões nos próximos 10 anos, pode levar o setor à fronteira tecnológica global. O país tem potencial para se tornar em grande exportador de serviços de engenharia e construção, dando assim perenidade ao crescimento econômico”, afirma Abouchar.
Exemplos, destaca Abouchar, “são a conexão com o Cubo Itaú, o mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina e a implantação do LEAN Construction, além da parceria em andamento com o CII (Construction Industry Institute), referência mundial em inovação e boas práticas na indústria de projetos de capital”.
Em resumo, nossa missão busca tornar a ABEMI a protagonista do salto de performance da indústria de engenharia e construção no Brasil e fornecer ao governo subsídios para a retomada econômica de forma sustentável.
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