Redação TN Petróleo/Assessoria
Levantamento elaborado pelo Sebrae detectou criação de 2,1 milhões de pequenos negócios no período
Mesmo com a pandemia do coronavírus, a abertura de empresas no primeiro semestre de 2021 foi a maior se comparada com os mesmos períodos de 2015 para cá. Levantamento elaborado pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, revela que foram criadas, apenas nos seis primeiros meses desse ano, 2,1 milhões de pequenos negócios. O número é 35% superior ao registrado mesmo período do ano passado e praticamente o dobro empresas criadas em 2015.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o crescimento do número de empresas nesse primeiro semestre confirma que o empreendedorismo tem sido visto como uma alternativa de renda, tanto para brasileiros que perderam os empregos quanto para quem, apesar das situações adversas, resolveu tirar do papel o sonho de empreender. “O Sebrae tem trabalhado cada vez mais para dar visibilidade e apoiar milhões de brasileiros que estão buscando criar seus próprios negócios, pois sabemos que a saída para a retomada da economia e da geração de empregos passa – necessariamente - pelas micro e pequenas empresas e pelos microempreendedores individuais”, comenta.
“O levantamento também constatou que, entre o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano passado, houve crescimento tanto no número de microempreendedores individuais (MEI) quanto no número de micro e pequenas empresas”, observa Melles. De acordo com o estudo, o maior incremento foi entre as microempresas. Apesar delas não serem a maioria, o número passou de 267,1 mil para 390,4 mil, um incremento de 46%.
Já entre os microempreendedores individuais, que correspondem a 68% dos 18,4 milhões de pequenos negócios brasileiros, o aumento foi de 33%, passando de 1,5 milhão para 2,1 milhões de negócios formalizados no período referido. Entre as empresas de pequeno porte houve um aumento de cerca de 26%. No primeiro semestre de 2020 haviam sido abertas 67,2 mil e no primeiro semestre desse ano foram 84,6 mil, resultado menor apenas que o verificado no mesmo período de 2016, quando foram formalizadas 88,8 milhões de empresas desse porte.
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