Emissão de CO² no transporte de 920 mil barris vindos do Congo foram revertidos em créditos de carbono para conservação de ecossistemas brasileiros
Redação TN Petróleo/AssessoriaEm uma iniciativa inédita, a Acelen adquiriu uma carga de petróleo com neutralização de todo o carbono gerado na logística marítima para ser processado na Refinaria de Mataripe (BA). Esta é a primeira vez que é praticada pegada zero de carbono na logística marítima de petróleo no Brasil, o que coloca a empresa na vanguarda, fortalecendo o seu compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente.
Proveniente do Congo, a carga de 920 mil barris de óleo bruto chegou no fim de agosto, após travessia de mais de três mil milhas pelo Oceano Atlântico. Durante os 11 dias de viagem para transportar a carga até a costa baiana, foram consumidas 554 toneladas de bunker oil, o que gerou 1.789 toneladas de CO².
Os créditos foram gerados através do Projeto Envira Amazonia REDD, que funciona como um pagamento para projetos de conservação de ecossistemas e compensação de carbono florestal, e serão aplicados em território brasileiro. Os projetos são registrados na Verified Carbon Standard (VCS), padrão de qualidade mais utilizado para contabilização de carbono e um dos mais confiáveis no mercado voluntário no mundo.
A iniciativa segue uma prática cada vez mais comum no trade europeu e faz parte do compromisso da Acelen de atuar com excelência do ponto de vista social, ambiental e de governança. "A responsabilidade socioambiental é um dos pilares do nosso negócio. Com o feito inédito, esperamos incentivar outros agentes da cadeia produtiva do setor de refino, desde a extração do petróleo ao cliente que vai no posto abastecer, para a adoção de práticas mais sustentáveis. Dessa forma, vamos construir uma cadeia de valor com benefícios coletivos, contribuindo para um mundo mais sustentável", destacou o vice-presidente de Comercial e Trading da Acelen, Cristiano da Costa.
A carga do petróleo tipo Djeno saiu do Congo dia 15 de agosto e chegou a Salvador no dia 26. A estimativa é que, ainda em setembro, os produtos resultantes dessa matéria-prima comecem a ser distribuídos pela Acelen no mercado nacional e internacional, sem onerar o preço final.
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