Empresas

Acionistas da Repsol aprovam retirada do nome YPF de razão social

Valor Online
31/05/2012 19:47
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Em reunião anual de acionistas relativa ao exercício de 2011, realizada nesta quinta-feira (31), a Repsol aprovou a mudança da razão social da empresa. O nome da companhia passa a ser Repsol S.A., retirando a menção à YPF, que foi expropriada pelo governo argentino.

Ao comentar a nacionalização da subsidiária latino-americana, Antonio Brufal, presidente-executivo, classificou a operação realizada em 16 de abril como "ilegal" e ressaltou que está tomando medidas para a petrolífera ser recompensada.

Entre as ações, o executivo citou a intenção de levar o caso ao Centro Internacional para a Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (ICSID, na sigla em inglês). Com Cristina Kirchner, presidente argentina, a companhia deixou o canal aberto para negociações, destacou Brufal.

O executivo afirmou também que a expropriação não afeta, de qualquer maneira, os negócios da empresa fora da Argentina, tampouco a saúde financeira da companhia.


Investimentos

O encontro de acionistas serviu ainda para a companhia aprovar o plano estratégico do período entre 2012 e 2016. A Repsol vai focar em quatro pilares: forte expansão de exploração e produção, maximização de retornos no refino e gás natural, fortalecimento financeiro e compensação a acionistas.

Os investimentos chegam a 19,1 bilhões de euros nos cinco anos, financiados pela própria geração de caixa da companhia. A exploração vai continuar a impulsionar os resultados da Repsol, respondendo por cerca de 80% dos recursos investidos.

A projeção da companhia é que a produção anual suba 7% ao ano, para 500 mil barris de óleo equivalente por dia em 2016. São dez projetos-chave nesse planejamento, que incluem as operações no Brasil, na Rússia, nos Estados Unidos, na Espanha, na Venezuela, no Peru, na Bolívia e na Algéria.

Durante o período, a empresa espera gerar entre 8,1 bilhões e 8,6 bilhões de euros em caixa, que devem ser alocados para redução da dívida e pagamento de dividendos. Além disso, a Repsol espera vender alguns ativos, levantando de 4 bilhões a 4,5 bilhões de euros.
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