Opinião

Adiamento de Bandeiras Tarifárias será importante para adaptação das indústrias

Decisão da Aneel atende ao pleito da Firjan.

Ascom Firjan
18/12/2013 12:59
Visualizações: 382 (0) (0) (0) (0)

 

O adiamento da aplicação do Sistema de Bandeiras Tarifárias de janeiro de 2014 para janeiro de 2015, anunciado na terça-feira (17) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é uma decisão importante para a indústria e atende ao pleito da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O prazo estava muito apertado para que as indústrias se adaptassem ao novo mecanismo de cobrança e era necessário ter mais clareza sobre o funcionamento do sistema.
“A adoção das Bandeiras Tarifárias extinguirá da conta de energia as tarifas diferenciadas para o período úmido e seco, mas provocará oscilações mensais da tarifa de energia para a indústria, o que poderá impactar seus custos e levar à necessidade de adaptação de planejamento financeiro e operacional. Será vital para a indústria ter mais um ano para se preparar para os custos do novo sistema”, diz o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado.
Atualmente, o custo da energia elétrica para a indústria no Brasil é 292,7 R$/Mwh, de acordo com o site “Quanto Custa” do Sistema Firjan, disponível em www.firjan.org.br/quantocusta. O acionamento da bandeira vermelha em janeiro, caso o sistema não fosse adiado, representaria um adicional de quase 15% na conta de energia da indústria naquele mês. Com a mudança, o custo não deverá se alterar.
O Sistema de Bandeiras Tarifárias terá uma tarifa-base, que será a mesma ao ongo do ano, com valores adicionais que serão cobrados na conta de luz de acordo com as condições de geração de eletricidade de cada região do Brasil, o que dependerá de fatores como o nível do reservatório das hidrelétricas e previsão de chuvas.
Em setembro deste ano, o Sistema Firjan já tinha apontado no estudo “O impacto da adoção do Sistema de Bandeiras Tarifárias para a competitividade da indústria brasileira” que o novo mecanismo levaria o custo de energia novamente a patamares preocupantes. O levantamento calculou que a indústria brasileira teria pago R$ 1,5 bilhão com tarifas adicionais de energia caso o novo mecanismo já estivesse em vigor no ano passado.
Dois meses depois, a Aneel abriu audiência pública para rever os parâmetros estabelecidos anteriormente para a cobrança das tarifas adicionais. A Firjan participou de reuniões, pedindo o adiamento e também mais divulgação sobre o funcionamento do novo sistema.
No anúncio desta terça-feira, a Aneel informou, além do adiamento, a alteração nas faixas de acionamento das bandeiras, que passaram de R$ 100 por MWh para R$ 200/MWh, com adicional de R$ 15/MWh para a tarifa, no caso da bandeira amarela, e de R$ 200/MWh para R$ 350/MWh, mantido o adicional de R$ 30/MWh, para a bandeira vermelha.

O adiamento da aplicação do Sistema de Bandeiras Tarifárias de janeiro de 2014 para janeiro de 2015, anunciado na terça-feira (17) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é uma decisão importante para a indústria e atende ao pleito da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O prazo estava muito apertado para que as indústrias se adaptassem ao novo mecanismo de cobrança e era necessário ter mais clareza sobre o funcionamento do sistema.

“A adoção das Bandeiras Tarifárias extinguirá da conta de energia as tarifas diferenciadas para o período úmido e seco, mas provocará oscilações mensais da tarifa de energia para a indústria, o que poderá impactar seus custos e levar à necessidade de adaptação de planejamento financeiro e operacional. Será vital para a indústria ter mais um ano para se preparar para os custos do novo sistema”, diz o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado.

Atualmente, o custo da energia elétrica para a indústria no Brasil é 292,7 R$/Mwh, de acordo com o site “Quanto Custa” do Sistema Firjan, disponível em www.firjan.org.br/quantocusta. O acionamento da bandeira vermelha em janeiro, caso o sistema não fosse adiado, representaria um adicional de quase 15% na conta de energia da indústria naquele mês. Com a mudança, o custo não deverá se alterar.

O Sistema de Bandeiras Tarifárias terá uma tarifa-base, que será a mesma ao ongo do ano, com valores adicionais que serão cobrados na conta de luz de acordo com as condições de geração de eletricidade de cada região do Brasil, o que dependerá de fatores como o nível do reservatório das hidrelétricas e previsão de chuvas.

Em setembro deste ano, o Sistema Firjan já tinha apontado no estudo “O impacto da adoção do Sistema de Bandeiras Tarifárias para a competitividade da indústria brasileira” que o novo mecanismo levaria o custo de energia novamente a patamares preocupantes. O levantamento calculou que a indústria brasileira teria pago R$ 1,5 bilhão com tarifas adicionais de energia caso o novo mecanismo já estivesse em vigor no ano passado.

Dois meses depois, a Aneel abriu audiência pública para rever os parâmetros estabelecidos anteriormente para a cobrança das tarifas adicionais. A Firjan participou de reuniões, pedindo o adiamento e também mais divulgação sobre o funcionamento do novo sistema.

No anúncio desta terça-feira, a Aneel informou, além do adiamento, a alteração nas faixas de acionamento das bandeiras, que passaram de R$ 100 por MWh para R$ 200/MWh, com adicional de R$ 15/MWh para a tarifa, no caso da bandeira amarela, e de R$ 200/MWh para R$ 350/MWh, mantido o adicional de R$ 30/MWh, para a bandeira vermelha.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Evento
SP Offshore 2025: segunda edição impulsiona nova fase da...
12/06/25
ANP
PRH-ANP: resultado final da edição 2025 será divulgado e...
12/06/25
Pessoas
Ana Lia Ferrero é a nova CEO da Prime Energy
11/06/25
Energia Eólica
Complexo Eólico Ventos de São Zacarias é inaugurado na d...
11/06/25
Parceria
ORPLANA e IAC firmam parceria para inovação e sustentabi...
11/06/25
Internacional
Brasil recebe o principal evento global de hidrogênio a ...
11/06/25
Pré-Sal
ABB vai fornecer elétrica e automação para próxima geraç...
10/06/25
Fertilizantes
Petrobras produz primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em Ar...
10/06/25
Evento
Fenasucro & Agrocana 2025 reforça compromisso ambiental ...
10/06/25
Internacional
Petrobras apresenta declaração de interesse em blocos ex...
10/06/25
Firjan
Edição especial do Anuário do Petróleo no Rio, da Firjan...
09/06/25
E&P
ANP publica painel dinâmico de atividades e investimento...
09/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy consolida sua relevância para o setor
09/06/25
Mercado
ANP altera formato para acompanhamento ao vivo das reuni...
09/06/25
Reconhecimento
Posidonia conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG...
09/06/25
Nota
IBP alerta governo federal: aumento na alíquota de Parti...
09/06/25
Etanol
Anidro cai 3,65% e hidratado recua 2,33% na quarta seman...
09/06/25
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22