A Ubifrance, a Embaixada da França no Brasil e o Consulado Geral da França, apresentaram hoje, no Rio de Janeiro, a programação para o Ano da França no Brasil. Na ocasião, foram detalhadas as ações que marcarão a programação em 2009 e a estratégia do governo francês para a ampliação d
Da RedaçãoA Ubifrance (agência francesa para o desenvolvimento internacional de empresas), a Embaixada da França no Brasil e o Consulado Geral da França, apresentaram hoje (2/abril), no Rio de Janeiro, a programação para o Ano da França no Brasil.
Na ocasião, foram detalhadas as ações que marcarão a programação em 2009 e a estratégia do governo francês para a ampliação das relações comerciais entre os dois países este ano e no futuro.
Também foram apresentados os mais de 30 eventos econômicos que acontecerão nos setores de Bens de Capital, Infra-Estrutura, Transporte, Logística e Construção, Aeronáutico-espacial, Bens de Consumo, Agroindustrial e Produtos Alimentícios, Energia e Meio Ambiente, Jurídico, Tecnologia da Informação, Saúde, Biotecnologia e Turismo e Petróleo, Gás e Construção Naval.
Lançado oficialmente em dezembro do ano passado, durante a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy, o Ano Econômico da França no Brasil tem como objetivo estreitar laços entre os dois países nas relações econômicas e comerciais, fomentando negócios e parcerias. “Essa é uma mobilização sem precedentes para as relações comerciais franco-brasileiras”, comentou o Cônsul Geral da França no Rio de Janeiro, Hugues Goisbault.
A presença francesa no Brasil é bastante diversificada e relativamente equilibrada. O Brasil é o principal parceiro comercial da França na América Latina, à frente do México, Chile e Argentina. Em 2008, o crescimento das relações comerciais franco-brasileiras foi de 12,8% em relação à 2007, batendo um recorde histórico e ultrapassando a marca dos 7 bilhões de euros.
Do total dos negócios no país, 6,5 % é referente às atividades no setor de eletricidade, petróleo e gás, e 7,1% no setor de petroquímica, química e farmácia.
Cerca de 20 novas filiais de empresas francesas aterrissam anualmente no Brasil. Nos últimos dois anos, a tendência tem sido de aceleração, sobretudo no que se refere às MPEs (micro e pequenas empresas) francesas. As subsidiárias francesas estão sediadas em sua maior parte em São Paulo (65%) e no Rio de Janeiro (18%).
“O Brasil é hoje um dos grandes atores da economia mundial, despontando como principal país emergente entre os 25 mercados prioritários franceses”, afirmou o chefe da Missão Econômica da França, em São Paulo, Dominique Mauppin, lembrando que a presença francesa no país é muito forte, contando com 400 empresas em todos os portes.
“O Brasil mostra-se um grande aliado comercial em tempos de crise, pois, além de sua perspectiva de crescimento econômico acima da média mundial, é um país aberto a novas tecnologias e para a transferência do know-how de mercado”, comentou Eric Fajole, Chefe da Missão Econômica da França no Rio de Janeiro. Segundo Fajole, o investimento francês não está ligado ao preço do petróleo e sim à política e aos projetos da Petrobras. “Este é um setor de grande interesse para as empresas francesas. Não apenas para as grandes como Total e Technip, mas para várias pequenas empresas francesas que possuem em nível tecnológico elevado”, avaliou.
Michel Curletto, gerente do setor de Petróleo, Gás e Construção Naval, da Embaixada da França no Brasil, lembrou a participação expressiva das empresas francesas na Rio Oil & Gas do ano passado e, neste ano, na Brazil Offshore, que será realizada durante os dias 16 a 19 de junho em Macaé (RJ). “O Espaço França contará com a participação de 35 empresas que trarão novas tecnologias para um setor estratégico para o desenvolvimento da economia dos dois países”, comentou.
“A vontade de trabalharmos juntos é a grande mensagem desse Ano da França no Brasil”, resumiu Márcia Ribeiro, diretora executiva da Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB) Rio de Janeiro. no Rio de Janeiro.
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