Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio está no Chile acompanhando visita oficial da presidente Dilma Rousseff.
Portal Brasil/RedaçãoO ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, defendeu na noite desta sexta-feira (26), após encontro da presidente Dilma Rousseff com empresários em Santiago, no Chile, a aproximação do Brasil com os países que formam a Aliança do Pacífico. “O Brasil definiu como uma prioridade da política comercial essa visão de que os países da Aliança do Pacífico são sócios naturais do Brasil”, afirmou.
Monteiro considerou a experiência dos empresários brasileiros com atuação no Chile como uma demonstração de que é possível ampliar o acesso a mercados internacionais. O Chile é um dos países com mais acordos bilaterais de comércio exterior no mundo, são mais de 50 parcerias de livre comércio.
O Chile é também nosso segundo maior parceiro comercial na América do Sul. O Brasil, por sua vez, é maior destino de investimento de empresários chilenos. São mais de US$ 26 bilhões aportados aqui pelos chilenos, que geram cerca de 100 mil empregos.
Por isso, de acordo com o ministro, a assinatura de um acordo de facilitação de investimentos com o Chile ampliou as oportunidades brasileiras no país. Ele citou também que parcerias semelhantes têm sido construídas com outros países que compõem a Aliança do Pacífico.
A aliança é formada por países como Chile, Colômbia e México. O Brasil tem se aproximado desses países por meio de acordos bilaterais, como o de abertura do mercado colombiano ao setor produtivo brasileiro.
A presidente Dilma se encontrou com empresários brasileiros em Santiago ontem, o que o ministro classificou como mais uma etapa do “diálogo estreito” na relação do governo com o setor produtivo para a retomada da atividade econômica. “A mensagem principal [da reunião] é de que a presidente acha que esse processo de recuperação econômica do Brasil exige um diálogo mais estreito entre o setor produtivo e o governo. Sem as empresas, sem recuperar a confiança, o investimento não volta e disso depende a reanimação da atividade econômica”, afirmou.
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