Abimaq

Associação quer aumentar a nacionalização de navios

<P>A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está formalizando ao governo federal uma proposta para aumentar o conteúdo nacional nas licitações da Petrobras para a indústria naval. Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq e que esteve ontem (17) em Pernambuco, d...

Jornal do Commercio - PE
18/06/2008 00:00
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A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está formalizando ao governo federal uma proposta para aumentar o conteúdo nacional nas licitações da Petrobras para a indústria naval. Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq e que esteve ontem (17) em Pernambuco, defende a nacionalização de 60% a 70% em todas as etapas de construção dos navios.

O que existe hoje é 65% de nacionalização do navio como um todo. Aí quando entra a construção civil, os trabalhadores e o aço, já atinge a média. O que queremos é que em todas as etapas, incluindo o maquinário, seja de 60% a 70%, afirmou. A proposta pode estimular mais compras de máquinas para a indústria naval, mas também aumentar os preços finais das embarcações.

Ele também apresentou uma sugestão para concentrar todas as importações de máquinas da China por Suape. Segundo Aubert Neto, o porto pernambucano tem uma das melhores performances de despacho do País e a fiscalização local poderia se especializar e evitar problemas de importações subfaturadas da China. Se você entende de um produto é mais difícil deixar passar algo maquiado. Tivemos essa idéia e vamos defender junto aos governos federal e do Estado, disse. No ano passado, cerca de US$ 800 milhões em máquinas chinesas entraram no Brasil.

O presidente da Abimaq visitou o Porto de Suape pela manhã e participou de um almoço no restaurante Boi Preto com lideranças industriais do Estado. A entidade está se profissionalizando, contratando executivos para fazer lóbi no Congresso e governo federal, e recrutando novos associados. Vamos fazer o lóbi do bem, legal. Uma entidade tem que ser forte, defendeu. Na pauta do lóbi do bem, o presidente da Abimaq defendeu políticas protecionistas, embora negue o rótulo.

A entidade apresentou um plano para que o País saia da 14ª posição mundial na fabricação de bens de capital para a 7ª até 2022. Para ele, o governo não deveria permitir a compra de máquinas usadas, mas zerar a carga tributária do setor e oferecer linhas de crédito atrativas. Eu quero isonomia com os competidores externos. Mas se não for possível, pelo menos proteção para a indústria não desaparecer, afirmou o empresário.

Aubert Neto defendeu uma maior aproximação entre a Abimaq e o Nordeste. A associação era muito paulista. Mas o Brasil como um todo está crescendo. Queremos transformar a Abimaq em uma associação realmente nacional, afirmou. São 1.300 associados, mas apenas 47 vinculados ao escritório do Recife, que tem representação sobre Bahia, Pernambuco e Ceará. No Brasil, o setor emprega cerca de 240 mil funcionários, o que pode dobrar até 2022 se os planos da entidade derem certo, afirma o presidente.

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