A Gerência de Qualidade Costeira e do Ar da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente lançou hoje (1º) o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de Santos. A iniciativa reforça o compromisso do governo de mapear as nove grandes
Agência CâmaraA Gerência de Qualidade Costeira e do Ar da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente lançou hoje (1º) o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de Santos. A iniciativa reforça o compromisso do governo de mapear as nove grandes bacias sedimentares marítimas brasileiras. O atlas contém 33 Cartas de Sensibilidade Ambiental ao Derramamento de Óleo (cartas SAO), com informações sobre o ecossistema e a ocupação de todas as regiões da bacia.
A publicação faz parte do Plano Cartográfico estabelecido pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O plano cartográfico inclui também o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo das Bacias Sedimentares Marítimas do Ceará e Potiguar, lançado em 2004.
Publicações similares estão sendo preparadas para as bacias de Sergipe-Alagoas-Pernambuco-Paraíba, do Sul da Bahia, do Espírito Santo, da Foz do Amazonas, do Pará-Maranhão-Barreirinhas, de Pelotas e de Campos. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o atlas permitirá que o governo estabeleça medidas preventivas aos derramamentos de petróleo, dando uma resposta organizada, rápida e eficaz em caso de acidentes.
Na solenidade de lançamento, Minc falou também sobre a Usina de Angra 3, no Rio de Janeiro. O ministro disse que a usina só receberá a licença de operação depois que apresentar uma solução definitiva para os rejeitos atômicos. "A usina recebeu a licença provisória. Agora vão ter que ser cumpridas mais 60 exigências, várias das quais já estão em curso."
Ele acrescentou que, também para a licença de operação, a empreendedora do projeto vai ter que encontrar uma solução definitiva para os rejeitos atômicos, que não podem ficar a 100 metros da praia, numa área de falha geológica e em frente à Ilha Grande.
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