A Petrobras estuda a possibilidade de instalar uma terceira planta de conversão de Gás Natural Liquefeito (GNL) no país, além das unidades previstas para o Rio e o Ceará. A idéia, que já havia sido cogitada para abastecer o Sul do país, foi retomada considerando ainda os estados da Bahia
Correio da Bahia
A Petrobras estuda a possibilidade de instalar uma terceira planta de conversão de Gás Natural Liquefeito (GNL) no país, além das unidades previstas para o Rio e o Ceará. A idéia, que já havia sido cogitada para abastecer o Sul do país, foi retomada considerando ainda os estados da Bahia e Pernambuco como possíveis sedes da unidade móvel, informou ontem o diretor de gás e energia da estatal, Ildo Sauer.
Segundo ele, os estudos estão em andamento e a Petrobras está em negociação com cinco ou seis grupos internacionais que possuem os navios do tipo FSRU (Floating, Storage and Regasification Unit), que fazem a conversão do GNL para gás natural. O diretor confirmou que a idéia da estatal é colocar a primeira planta em funcionamento logo no início de 2008. Não sabemos ainda se a primeira a começar a operar será a do Ceará ou a do Rio de Janeiro. Provavelmente a do Ceará. Mas estamos negociando todas simultaneamente, disse, em entrevista coletiva, após participar da solenidade de troca de nome da usina termelétrica Macaé Merchant, adquirida da El Paso, para usina Mario Lago.
A unidade a ser instalada na Baía da Guanabara terá capacidade de processamento de 14 milhões de metros cúbicos por dia, e a do Ceará, de seis milhões de metros cúbicos por dia. Sauer não revelou o volume de uma terceira planta. Tudo ainda está em estudo, disse. De acordo com o diretor, empresa está tocando negociações separadamente para a construção dos piers em que serão ancorados os navios FSRUs e os transportadores de GNL.
Na prática, explicou, são três negociações: uma para a construção do píer, outra para a aquisição ou afretamento do FSRU e uma terceira com os fornecedores de GNL. Os projetos terão investimentos de US$180 milhões - US$40 milhões em Pecém (CE) e US$140 milhões na Baía da Guanabara. Ambos os terminais foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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