<P>A Baixada Santista deve ganhar três estaleiros nos próximos anos, ancorados principalmente pelos planos de investimentos da Petrobras e pela expansão do setor de Petróleo e Gás na região. A afirmação é do secretário executivo da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg), J...
Monitor MercantilA Baixada Santista deve ganhar três estaleiros nos próximos anos, ancorados principalmente pelos planos de investimentos da Petrobras e pela expansão do setor de Petróleo e Gás na região. A afirmação é do secretário executivo da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg), José Roberto dos Santos, que participou do seminário Gás na Economia, em Santos, onde apresentou o painel Estaleiros no Litoral Paulista - Uma oportunidade.
A região da Baixada Santista, segundo ele, tem vocação para receber um estaleiro de grande porte e dois de pequeno porte. Entre as áreas identificadas com vocação para instalação dos estaleiros, estão São Vicente, Cubatão, Bertioga, São Sebastião e Caraguatatuba.
“Os planos do governo do estado são de transformar a Baixada Santista em um grande polo naval, aproveitando o enorme potencial criado com exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos”, comentou, acrescentando que, nesse contexto, são necessários a criação de um parque tecnológico na região, com a instalação de fornecedores de equipamentos e navipeças, a implantação de bases de apoio e a oferta de cursos na área naval para capacitação de mão-de-obra.
No trabalho executado pela Cespeg, a região de Santos e Cubatão estaria voltada para a construção de navios de grande porte, sondas e plataformas. Já Bertioga e São Sebastião têm perfil mais voltado para embarcações menores, tipo supply boats, com maior valor agregado.
O secretário afirmou, ainda, que há oportunidades também em outras áreas, como cabotagem e embarcações. Atualmente, está em andamento pela Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo um projeto de contratação e elaboração para Avaliação Ambiental Estratégica das áreas identificadas para instalação dos estaleiros. A Secretaria também realiza um estudo de vocações, vantagens e benefícios econômicos e sociais para a região da Baixada.
O próximo passo, diz, é a assinatura do Termo de Cooperação entre o governo do Estado de São Paulo, prefeituras e áreas identificadas, como Cubatão, Santos, Bertioga e São Sebastião. Em uma terceira etapa, será assinada uma Carta de Intenção entre investidores e proprietários das áreas definidas. Ele estima que até julho seja apresentado o relatório final da Cespeg com o projeto para o polo naval da Baixada Santista.
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