Gasoduto

BNDES estuda novos prazos para financiamentos de gasodutos

Banco negocia com Petrobras a ampliação do prazo para amortização de empréstimos para projetos como o Malhas. Petrobras quer 20 anos, mas executiva do BNDES diz que não pode ir muito além dos 12 anos atuais.


07/07/2004 03:00
Visualizações: 366 (0) (0) (0) (0)
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já começou a negociar com a Petrobras a ampliação dos prazos dos financiamentos para projetos de gasodutos. Apesar de os investidores reivindicarem a ampliação dos atuais 12 anos para algo em torno de 20, a chefe do Departamento de Gás e Energia do banco, Claudia Prates, já avisou que a instituição não deverá conceder um prazo muito maior do que o atualmente utilizado para amortização dos empréstimos.
Ela afirmou, no entanto, que uma solução intermediária seria a entrada de fundos de pensão no consórcio de investidores desses projetos, o que reduziria a necessidade de alongamento dos prazos. Isso porque os fundos compensariam as limitações que uma empresa pública como a Petrobras tem para aportar capital próprio em projetos de infra-estrutura. Dessa forma, eles reduziriam a alavancagem da companhia.
A executiva justificou que as restrições do banco quanto aos prazos se devem aos compromissos da instituição com a sua principal fonte de recursos, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Se dilatar demais o período para amortização, justificou, o BNDES acabaria por deixar o fundo a descoberto. Os 20 anos são reivindicados pela Petrobras por ser o prazo permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a amortização dos investimentos em projetos dessa envergadura.
Isso porque o órgão regulador impede que o repasse dos custos do investimento para as tarifas seja superior a 12%. Dessa forma, um investimento acaba sendo amortizado pelo investidor em um prazo mínimo de 20 anos. Ao ter que honrar financiamentos do BNDES em um prazo ainda menor - e sem poder repassar os custos do investimento integralmente para as tarifas de transporte -, só restará à Petrobras absorver os custos do projeto e assumir o prejuízo nos futuros balanços da companhia.
Mais Lidas De Hoje
veja Também
Hidrogênio
ANP produz relatório sobre o marco legal do hidrogênio d...
06/09/24
ANP
Aprimoramento das resoluções sobre dados digitais de poç...
05/09/24
Onshore
ANP mantém entendimento sobre poços órfãos
05/09/24
ANP
Gás natural: revisão das especificações e controles de q...
05/09/24
ANP
Agenda regulatória 2025-2026 da ANP passará por consulta...
05/09/24
Gás Natural
NTS lança o ConnectGas
05/09/24
Oferta Permanente
Cresce 70% o número de blocos sob contrato na fase de ex...
05/09/24
Energia elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Energia Elétrica
ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1
05/09/24
Apoio Marítimo
Camorim anuncia lançamento de nova embarcação Azimutal
05/09/24
Reconhecimento
Foresea conquista Selo Prata no GHG Protocol
04/09/24
Brasil/China
Investimentos chineses crescem 33% no Brasil em 2023, co...
04/09/24
Logística
Petrobras concentra operações aéreas para o campo de Búz...
04/09/24
Transição Energética
Governo do Paraná e Aneel abordam políticas públicas e t...
04/09/24
Aviação
ANP e ANAC firmam acordo de cooperação técnica sobre com...
04/09/24
Pessoas
Kedi Wang chega ao conselho de administração da CPFL Energia
04/09/24
Publicação
Certificação de hidrogênio verde é tema de livro publica...
03/09/24
MME
Comissão de Infraestrutura do Senado aprova a PL Combust...
03/09/24
Resultado
Em julho, o Brasil produziu 4,181 milhões boe/d, divulga ANP
03/09/24
Pessoas
Claudio Fontes Nunes é o novo diretor-executivo de E&P d...
03/09/24
Eólica Offshore
Falta de clareza dos critérios e da previsibilidade da a...
03/09/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.