O País continua a ser um dos destinos favoritos dos investidores estrangeiros.
Redação/Portal BrasilApesar do momento delicado da economia, o País já acumulou resultados satisfatórios no primeiro semestre deste ano. Entre janeiro e julho, foram aplicados US$ 33,9 bilhões em investimentos estrangeiros no País.
As projeções do Banco Central indicam que os investimentos diretos estrangeiros serão, ao final de 2016, da ordem de US$ 70 bilhões – e o número pode ser revisado em setembro, com perspectiva melhor.
O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, explica que o Brasil conta com características importantes que garantem uma perspectiva positiva a longo prazo, como a grande quantidade de recursos naturais e considerável mercado consumidor - o que chama a atenção dos investidores.
“Continuamos em um patamar de investimentos bastante satisfatório, elevado, devido a condições de longo prazo. Todo o mundo reconhece que o Brasil é importante, nenhuma empresa pode se dar ao luxo de ficar fora daqui”, esclarece o economista.
Entre janeiro e julho deste ano, o setor mais privilegiado pelos investidores estrangeiros foi o de Serviços - que inclui, por exemplo, comércio, atividades imobiliárias, construção de edifícios, telecomunicações, entre outros - que gerou US$ 10,7 bilhões, maiores valores na subcategoria Comércio (US$ 2,4 bilhões). Em seguida, veio a Indústria (US$ 8,7 bilhões); Agricultura, pecuária e extrativa mineral (US$ 3,8 bilhões) e Aquisição e venda de imóveis (US$ 121 milhões).
Os cinco países que mais investiram no Brasil no período foram Holanda (Países Baixos) (US$ 4 bilhões), Estados Unidos (US$ 3,2 bilhões), Luxemburgo (US$ 2,3 bilhão), Espanha (US$ 1,9 bilhão) e Alemanha (US$ 1,4 bilhão), de acordo com o Banco Central.
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