Economia

Brasil tem menor déficit em conta corrente em 9 anos, a US$ 23,5 bi em 2016

Reuters, 24/01/2017
24/01/2017 11:44
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O déficit em transações correntes do Brasil caiu 60,1 por cento em 2016, a 23,507 bilhões de dólares, melhor resultado em nove anos, num forte ajuste nas contas externas fundamentalmente guiado pela recessão econômica.

Com a atividade na lona, as importações caíram bem mais que as exportações, resultando no superávit comercial de 45,037 bilhões de dólares no ano, contra 17,670 bilhões de dólares em 2015. O movimento foi o que mais contribuiu para a diminuição do rombo na conta corrente, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira.

Também reagindo ao cenário econômico, as despesas líquidas em viagens internacionais caíram 26,4 por cento em 2016, a 8,473 bilhões de dólares.

Por sua vez, as remessas de lucros e dividendos para o exterior recuaram 6,7 por cento sobre o ano anterior, a 19,408 bilhões de dólares.

O desempenho das contas externas acabou ficando pior que a estimativa do BC, de saldo negativo em 22 bilhões de dólares no ano. Mesmo assim, representou a melhor marca atingida pelo país desde 2007, quando houve superávit de 408 milhões de dólares.

Para 2017, a expectativa do BC é de déficit maior, de 28 bilhões de dólares. A piora deverá vir de maiores remessas de lucros e dividendos para o exterior e gastos com viagens internacionais em função da modesta recuperação prevista para a economia após dois anos de forte recessão.

Em 2016, o déficit em transações correntes foi coberto com folga por Investimentos Diretos no País (IDP) de 78,929 bilhões de dólares, melhor resultado desde 2014 (96,895 bilhões de dólares). Neste ano, o BC estima IDP de 75 bilhões de dólares.

Dezembro - Segundo o BC, o déficit em transações correntes em dezembro foi de 5,881 bilhões de dólares, maior que o saldo negativo de 4,5 bilhões de dólares estimado por analistas para o mês, segundo pesquisa Reuters.

Já o IDP alcançou 15,409 bilhões de dólares, bem acima da projeção de 7 bilhões de dólares. Com isso, chegou a superar o dado registrado em dezembro de 2015, quando o ingresso foi de 14,611 bilhões de dólares.

 

 

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