<P>O mercado de biocombustíveis parece que ainda não encontrou seu limite. Depois do biodiesel, surge um novo produto: o bioquerosene voltado para a aviação civil. O combustível, que hoje é produzido no Ceará, já tem encomendas de empresas estrangeiras.</P><P>O promotor da Feira Internaciona...
Jornal do Comércio - RSO mercado de biocombustíveis parece que ainda não encontrou seu limite. Depois do biodiesel, surge um novo produto: o bioquerosene voltado para a aviação civil. O combustível, que hoje é produzido no Ceará, já tem encomendas de empresas estrangeiras.
O promotor da Feira Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis (Enerbio/2006), Ronaldo Knack, acredita que o bioquerosene será a grande sensação do evento que será realizado no Blue Tree Park Hotel, em Brasília, de 27 a 29 de novembro. Knack relata que as companhias Nasa e Boeing já manifestaram interesse no produto, uma mistura de etanol e óleos vegetais, desenvolvido pela companhia Tecbio.
O Brasil é líder mundial quanto à produção de tecnologias para o mercado de biocombustíveis, destaca Knack. Uma prova disso é que a embaixada da França confirmou a presença de uma comitiva de pelo menos 50 pessoas na Enerbio/2006. O promotor do evento acredita que somente o segmento de biodiesel apresenta potencial para ultrapassar em quatro vezes o mercado de álcool. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 400 usinas sucro-alcooleiras e no próximo ano mais 90 deverão ser implementadas. O biodiesel é um produto que, diferente do álcool, há pouco tempo começou a ganhar espaço no mercado. No entanto, já existem 42 usinas sendo instaladas no País.
Knack ressalta que o biodiesel contribuirá para a redução da importação do óleo diesel tradicional, além de diminuir os impactos ambientais que o combustível fóssil gera. Ele acrescenta ainda que o Rio Grande do Sul é um dos estados que possui um bom potencial quanto à fabricação de biocombustíveis. Além das usinas que estão sendo construídas no Estado, as pesquisas sobre o assunto são desenvolvidas através de instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
Fonte: Jornal do Comércio - RS
Fale Conosco
22