Desafio Solar Brasil vai reunir 350 estudantes em rali no Rio de Janeiro.
Redação/ Assessoria
Entre os dias 12 e 16 de novembro, a cidade Búzios (RJ) vai sediar uma competição nacional de barcos elétricos: o Desafio Solar Brasil. Oevento, que une esporte, inovação e educação, reunirá 350 universitários, em 23 equipes, de sete estados brasileiros.
O Rio de Janeiro participa da disputa com 13 grupos de universidades federais e escolas técnicas. Na orla Bardot, os jovens vão pilotar embarcações movidas à energia solar, que foram construídas por eles dentro das instituições de ensino.
O Desafio Solar Brasil é uma versão brasileira do Frisian Solar Challenge, realizada na Holanda a cada dois anos e que é considerado o principal evento europeu para embarcações solares.
Aqui no Brasil, ele é promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela Ampla, com o apoio da Prefeitura de Búzios.
O evento conta com incentivo da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, produção da Media Mundi Brasil e chancela da Confederação Brasileira de Vela.
A competição integra o projeto Cidade Inteligente Búzios, que é uma aposta estratégica do Grupo Enel, por meio da distribuidora Ampla, em pesquisa e desenvolvimento de redes inteligentes de distribuição de energia.
Situada na região dos lagos, a cidade já conta com diversas ações que agregam tecnologia ao cotidiano das pessoas.
Entre elas estão o aquataxi elétrico e as bicicletas elétricas, utilizadas pela Guarda Municipal e Secretaria de Saúde, o uso de medidores inteligentes de energia, e a instalação de placas solares em escolas públicas da cidade.
“Nesse contexto, o Desafio Solar Brasil é mais uma iniciativa que aproxima tecnologias avançadas e a produção de energias renováveis ao dia-a-dia da população”, explica Weules Correia, coordenador do projeto Cidade Inteligente Búzios, e um dos organizadores do Desafio. “O objetivo desta competição é estimular o desenvolvimento de fontes energia limpa e renovável como combustível para a mobilidade”, completa.
Nesta 6ª edição da competição, o número de estados participantes aumentou de três para sete. São eles: Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.
Além dos 350 universitários e 50 professores e orientadores envolvidos, o Desafio deste ano contará com a participação de alunos do Ensino Médio de escolas públicas de Búzios, que terão a oportunidade de ver, na prática, alguns temas que estudam apenas nos livros. Os estudantes serão selecionados pela Secretaria Municipal de Educação, de acordo com o desempenho escolar.
Eles terão a chance de participar do evento como aprendizes, aprendendo as novas tecnologias e desenvolvendo o espírito de grupo e trabalho em conjunto.
Cada equipe inscrita contará com a participação de dois alunos do Ensino Médio.
Para equipar as embarcações, as equipes receberão painéis solares oferecidos pela Prátil, empresa de serviços do grupo Endesa Brasil.
As placas captam a energia solar, que é armazenada em uma bateria no interior do barco e dão propulsão ao motor.
Além do circuito de provas – oito no total –, o evento terá também workshops sobre telemetria e monitoramento, propulsão elétrica, geração de energia elétrica a partir de placas solares, smart grid, medição inteligente, engenharia elétrica, mecânica, eletrônica e naval, consumo consciente de energia, além de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
Haverá também uma exposição de pôsteres sobre trabalhos desenvolvidos pelas instituições de ensino e pesquisa com a temática Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável.
Ao final do ciclo, uma comissão técnica formada por professores da UFRJ e principais patrocinadores selecionará o melhor projeto das equipes sob o ponto de vista técnico, concedendo o Prêmio Fernando Amorim ao melhor projeto.
A equipe vencedora será aquela que melhor conseguir juntar velocidade e eficiência energética nas provas de corrida das embarcações elétricas movidas à energia solar na Orla Bardot.
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