Fiscalização

Cartéis de combustíveis são multados em R$ 120 milhões

Condenação foi para várias cidades do país.

Valor Econômico
07/03/2013 12:56
Visualizações: 789 (0) (0) (0) (0)

 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou empresas e sindicatos de postos de combustíveis, além de seus administradores, a multas que, somadas, chegam a R$ 120 milhões.
Como antecipou o Valor PRO, serviço noticioso em tempo real do Valor, o órgão de defesa da concorrência reuniu a análise de seis processos com acusações de cartel de combustíveis em regiões distintas do país - do interior do Rio Grande do Sul até o Amazonas - para julgá-los num dia só.
Ontem, foram condenados cartéis em Manaus (AM), Bauru (SP), Londrina (PR), Teresina (PI) e Caxias do Sul (RS). Além das multas, o Cade recomendou aos órgãos públicos que empresas, entidades e pessoas físicas condenadas não tenham acesso ao parcelamento de tributos federais e cancelar, mesmo que em parte, incentivos fiscais ou subsídios públicos.
No caso do cartel de combustíveis da cidade gaúcha, dez empresas de postos foram multadas em aproximadamente R$ 55 milhões. Além disso, 12 pessoas físicas sofreram penas de R$ 10 milhões. "Foi um cartel clássico", afirmou o relator do processo, conselheiro Eduardo Pontual. Ele não aceitou a alegação dos advogados dos donos de postos de que os diálogos que foram interceptados e que comprovariam que acordos de preços teriam sido realizados para discutir outras questões.
Também foram condenados por formação de cartel o sindicato dos revendedores do Piauí (Sindipetro-PI) e um ex-presidente da entidade. Essa denúncia estava dividida em dois processos. Somadas, as multas aplicadas são de aproximadamente R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões cobrados do sindicato e R$ 1 milhão à pessoa física. O Sindipetro-PI negou as acusações.
Em Bauru (SP), nove postos e seis pessoas físicas foram condenados por formação de cartel. Escutas telefônicas e estudos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram citados no julgamento que resultou em multa de R$ 5,2 milhões às empresas envolvidas e R$ 1 milhão à pessoas físicas. Os postos alegaram que as gravações foram feitas ilegalmente e negaram a existência de um cartel.
Em Londrina (PR), o cartel operou por aproximadamente um ano, entre 2000 e 2001. O processo contra postos locais foi aberto, em 2001, após a assinatura de um pacto de normatização de práticas comerciais que foi assinado por eles no ano anterior. Os postos alegaram às autoridades que o paralelismo entre os preços que eles praticaram no mercado não é suficiente para se chegar a uma condenação. Mas o Cade multou, no valor total de cerca de R$ 36 milhões, nove empresas, dez pessoas físicas e a Associação dos Revendedores de Combustíveis do Norte do Paraná.
As multas aplicadas ao cartel em Manaus (AM) somam R$ 7 milhões, incluindo duas pessoas físicas e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo no Amazonas (Amazonpetro).

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou empresas e sindicatos de postos de combustíveis, além de seus administradores, a multas que, somadas, chegam a R$ 120 milhões. O órgão de defesa da concorrência reuniu a análise de seis processos com acusações de cartel de combustíveis em regiões distintas do país - do interior do Rio Grande do Sul até o Amazonas - para julgá-los num dia só.


Ontem, foram condenados cartéis em Manaus (AM), Bauru (SP), Londrina (PR), Teresina (PI) e Caxias do Sul (RS). Além das multas, o Cade recomendou aos órgãos públicos que empresas, entidades e pessoas físicas condenadas não tenham acesso ao parcelamento de tributos federais e cancelar, mesmo que em parte, incentivos fiscais ou subsídios públicos.
No caso do cartel de combustíveis da cidade gaúcha, dez empresas de postos foram multadas em aproximadamente R$ 55 milhões. Além disso, 12 pessoas físicas sofreram penas de R$ 10 milhões. "Foi um cartel clássico", afirmou o relator do processo, conselheiro Eduardo Pontual. Ele não aceitou a alegação dos advogados dos donos de postos de que os diálogos que foram interceptados e que comprovariam que acordos de preços teriam sido realizados para discutir outras questões.


Também foram condenados por formação de cartel o sindicato dos revendedores do Piauí (Sindipetro-PI) e um ex-presidente da entidade. Essa denúncia estava dividida em dois processos. Somadas, as multas aplicadas são de aproximadamente R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões cobrados do sindicato e R$ 1 milhão à pessoa física. O Sindipetro-PI negou as acusações.


Em Bauru (SP), nove postos e seis pessoas físicas foram condenados por formação de cartel. Escutas telefônicas e estudos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram citados no julgamento que resultou em multa de R$ 5,2 milhões às empresas envolvidas e R$ 1 milhão à pessoas físicas. Os postos alegaram que as gravações foram feitas ilegalmente e negaram a existência de um cartel.


Em Londrina (PR), o cartel operou por aproximadamente um ano, entre 2000 e 2001. O processo contra postos locais foi aberto, em 2001, após a assinatura de um pacto de normatização de práticas comerciais que foi assinado por eles no ano anterior. Os postos alegaram às autoridades que o paralelismo entre os preços que eles praticaram no mercado não é suficiente para se chegar a uma condenação. Mas o Cade multou, no valor total de cerca de R$ 36 milhões, nove empresas, dez pessoas físicas e a Associação dos Revendedores de Combustíveis do Norte do Paraná.


As multas aplicadas ao cartel em Manaus (AM) somam R$ 7 milhões, incluindo duas pessoas físicas e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo no Amazonas (Amazonpetro).

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Fertilizantes
Petrobras produz primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em Ar...
10/06/25
Evento
Fenasucro & Agrocana 2025 reforça compromisso ambiental ...
10/06/25
Internacional
Petrobras apresenta declaração de interesse em blocos ex...
10/06/25
Firjan
Edição especial do Anuário do Petróleo no Rio, da Firjan...
09/06/25
E&P
ANP publica painel dinâmico de atividades e investimento...
09/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy consolida sua relevância para o setor
09/06/25
Mercado
ANP altera formato para acompanhamento ao vivo das reuni...
09/06/25
Reconhecimento
Posidonia conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG...
09/06/25
Nota
IBP alerta governo federal: aumento na alíquota de Parti...
09/06/25
Etanol
Anidro cai 3,65% e hidratado recua 2,33% na quarta seman...
09/06/25
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22