Fiscalização

Cartéis de combustíveis são multados em R$ 120 milhões

Condenação foi para várias cidades do país.

Valor Econômico
07/03/2013 12:56
Visualizações: 913 (0) (0) (0) (0)

 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou empresas e sindicatos de postos de combustíveis, além de seus administradores, a multas que, somadas, chegam a R$ 120 milhões.
Como antecipou o Valor PRO, serviço noticioso em tempo real do Valor, o órgão de defesa da concorrência reuniu a análise de seis processos com acusações de cartel de combustíveis em regiões distintas do país - do interior do Rio Grande do Sul até o Amazonas - para julgá-los num dia só.
Ontem, foram condenados cartéis em Manaus (AM), Bauru (SP), Londrina (PR), Teresina (PI) e Caxias do Sul (RS). Além das multas, o Cade recomendou aos órgãos públicos que empresas, entidades e pessoas físicas condenadas não tenham acesso ao parcelamento de tributos federais e cancelar, mesmo que em parte, incentivos fiscais ou subsídios públicos.
No caso do cartel de combustíveis da cidade gaúcha, dez empresas de postos foram multadas em aproximadamente R$ 55 milhões. Além disso, 12 pessoas físicas sofreram penas de R$ 10 milhões. "Foi um cartel clássico", afirmou o relator do processo, conselheiro Eduardo Pontual. Ele não aceitou a alegação dos advogados dos donos de postos de que os diálogos que foram interceptados e que comprovariam que acordos de preços teriam sido realizados para discutir outras questões.
Também foram condenados por formação de cartel o sindicato dos revendedores do Piauí (Sindipetro-PI) e um ex-presidente da entidade. Essa denúncia estava dividida em dois processos. Somadas, as multas aplicadas são de aproximadamente R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões cobrados do sindicato e R$ 1 milhão à pessoa física. O Sindipetro-PI negou as acusações.
Em Bauru (SP), nove postos e seis pessoas físicas foram condenados por formação de cartel. Escutas telefônicas e estudos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram citados no julgamento que resultou em multa de R$ 5,2 milhões às empresas envolvidas e R$ 1 milhão à pessoas físicas. Os postos alegaram que as gravações foram feitas ilegalmente e negaram a existência de um cartel.
Em Londrina (PR), o cartel operou por aproximadamente um ano, entre 2000 e 2001. O processo contra postos locais foi aberto, em 2001, após a assinatura de um pacto de normatização de práticas comerciais que foi assinado por eles no ano anterior. Os postos alegaram às autoridades que o paralelismo entre os preços que eles praticaram no mercado não é suficiente para se chegar a uma condenação. Mas o Cade multou, no valor total de cerca de R$ 36 milhões, nove empresas, dez pessoas físicas e a Associação dos Revendedores de Combustíveis do Norte do Paraná.
As multas aplicadas ao cartel em Manaus (AM) somam R$ 7 milhões, incluindo duas pessoas físicas e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo no Amazonas (Amazonpetro).

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou empresas e sindicatos de postos de combustíveis, além de seus administradores, a multas que, somadas, chegam a R$ 120 milhões. O órgão de defesa da concorrência reuniu a análise de seis processos com acusações de cartel de combustíveis em regiões distintas do país - do interior do Rio Grande do Sul até o Amazonas - para julgá-los num dia só.


Ontem, foram condenados cartéis em Manaus (AM), Bauru (SP), Londrina (PR), Teresina (PI) e Caxias do Sul (RS). Além das multas, o Cade recomendou aos órgãos públicos que empresas, entidades e pessoas físicas condenadas não tenham acesso ao parcelamento de tributos federais e cancelar, mesmo que em parte, incentivos fiscais ou subsídios públicos.
No caso do cartel de combustíveis da cidade gaúcha, dez empresas de postos foram multadas em aproximadamente R$ 55 milhões. Além disso, 12 pessoas físicas sofreram penas de R$ 10 milhões. "Foi um cartel clássico", afirmou o relator do processo, conselheiro Eduardo Pontual. Ele não aceitou a alegação dos advogados dos donos de postos de que os diálogos que foram interceptados e que comprovariam que acordos de preços teriam sido realizados para discutir outras questões.


Também foram condenados por formação de cartel o sindicato dos revendedores do Piauí (Sindipetro-PI) e um ex-presidente da entidade. Essa denúncia estava dividida em dois processos. Somadas, as multas aplicadas são de aproximadamente R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões cobrados do sindicato e R$ 1 milhão à pessoa física. O Sindipetro-PI negou as acusações.


Em Bauru (SP), nove postos e seis pessoas físicas foram condenados por formação de cartel. Escutas telefônicas e estudos da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram citados no julgamento que resultou em multa de R$ 5,2 milhões às empresas envolvidas e R$ 1 milhão à pessoas físicas. Os postos alegaram que as gravações foram feitas ilegalmente e negaram a existência de um cartel.


Em Londrina (PR), o cartel operou por aproximadamente um ano, entre 2000 e 2001. O processo contra postos locais foi aberto, em 2001, após a assinatura de um pacto de normatização de práticas comerciais que foi assinado por eles no ano anterior. Os postos alegaram às autoridades que o paralelismo entre os preços que eles praticaram no mercado não é suficiente para se chegar a uma condenação. Mas o Cade multou, no valor total de cerca de R$ 36 milhões, nove empresas, dez pessoas físicas e a Associação dos Revendedores de Combustíveis do Norte do Paraná.


As multas aplicadas ao cartel em Manaus (AM) somam R$ 7 milhões, incluindo duas pessoas físicas e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo no Amazonas (Amazonpetro).

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol
Pedra Agroindustrial recebe autorização da ANP para inic...
04/08/25
Evento
Biocombustíveis de nova geração ganham espaço na Fenasuc...
04/08/25
Negócio
PPSA vai comercializar 500 mil barris de Atapu em agosto
04/08/25
Descomissionamento
Contrato de embarcações voltadas à campanha de prontidão...
04/08/25
Combustíveis
Etanol registra alta na última semana de julho, aponta C...
04/08/25
Contratos
Oil States consegue novos contratos com a Petrobras
01/08/25
Santa Catarina
SCGÁS garante fornecimento de gás natural em Santa Catarina
01/08/25
Gás Natural
Algás amplia a interiorização do Gás Natural com rede pi...
01/08/25
Energia Elétrica
ONS divulga resultado do 2º Mecanismo Competitivo para c...
01/08/25
Gás Natural
Gasmig reduz tarifas de gás natural para indústrias e ve...
01/08/25
Evento
O principal congresso de END & Inspeção da América Latin...
01/08/25
Brasil
Governo Trump isenta petróleo e derivados de nova tarifa...
01/08/25
Combustíveis
ANP retoma Programa de Monitoramento da Qualidade dos Co...
01/08/25
Evento
Conferência Internacional de Energias Inteligentes acont...
01/08/25
Pré-Sal
MODEC celebra 15 e 10 anos dos FPSOs MV20 e MV26
31/07/25
Biodiesel
Produção de biodiesel em MT sobe 4,64% em junho no compa...
31/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 reforça protagonismo do estado na...
31/07/25
Acordo
Assinado acordo de leniência com empresas de energia e i...
31/07/25
Evento
Congresso da FIEE debate segurança energética em cenário...
31/07/25
Rio Grande do Sul
Sindienergia-RS e Países Baixos fortalecem conexões para...
30/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Comquality é destaque em Painel sobre segurança de Proce...
30/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22