Previsão

Cepal: América Latina deve crescer 2,7% em 2014

Brasil crescerá 2,3%.

Agência Brasil
29/04/2014 18:07
Visualizações: 505 (0) (0) (0) (0)

 

Os países da América Latina e do Caribe crescerão, em média 2,7%, em 2014, de acordo com previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo a comissão, essa expectativa se deve a um limitado dinamismo das principais economias da região.
Para a Cepal, a taxa de crescimento regional em 2014 será levemente superior à de 2013 (2,5%) e inferior à prevista em dezembro (3,2%), devido a um contexto externo ainda marcado pela incerteza e um crescimento menor do que esperado para as maiores economias da região, o Brasil e o México, que crescerão 2,3% e 3%, respectivamente.
Também foi reduzida a projeção de crescimento econômico para a Argentina (1%), país que no início de 2014 tomou várias medidas para enfrentar os desequilíbrios surgidos nos últimos anos. Segundo a comissão, a complexa situação econômica da Venezuela incidirá em uma redução de 0,5% da atividade naquele país.
A Cepal prevê alta heterogeneidade nos níveis de crescimento dos países. Segundo o Balanço Econômico Atualizado, o Panamá, a Bolívia, o Peru, o Equador, a Nicarágua e a República Dominicana terão, em 2014, crescimento igual ou superior a 5%, enquanto "um número importante de países" apresentará uma expansão entre 3% e 5%.
No relatório, a Cepal indica que os índices de atividade dos países desenvolvidos – em especial os Estados Unidos, o Reino Unido, a Coreia, a Alemanha e vários outros da zona do euro – têm apresentado uma recuperação, embora exista cautela pela situação da China, um dos principais sócios comerciais da região, que estabeleceu 7% como meta mínima de crescimento para este ano.
Além disso, prevê-se que a demanda por produtos básicos (commodities), especialmente minérios e alimentos, continuará limitada. Isso, somado à apreciação das moedas dos países desenvolvidos, deve resultar em uma redução moderada dos preços. A diminuição pode afetar as economias exportadoras destes produtos, como as da América do Sul.
A Cepal diz ainda que as perspectivas para o ano indicam um cenário de menor liquidez mundial, o que resulta em importantes desafios em matéria de política macroeconômica e de financiamento externo para a região latino-americana e caribenha.
Sobre a inflação, a comissão não espera mudanças muito acentuadas, ainda que preveja um aumento da média regional, devido às modificações da medição na Argentina. Na previsão da Cepal, haverá moderada alta nos preços de vários países – que, apesar disso, mantêm a inflação em um patamar entre 3% e 6%. O aumento da inflação na região já foi observado durante o primeiro bimestre de 2014, quando a inflação média acumulada em 12 meses subiu para 7,6%, ante 7,3% em dezembro do ano passado.

Os países da América Latina e do Caribe crescerão, em média 2,7%, em 2014, de acordo com previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Segundo a comissão, essa expectativa se deve a um limitado dinamismo das principais economias da região.

Para a Cepal, a taxa de crescimento regional em 2014 será levemente superior à de 2013 (2,5%) e inferior à prevista em dezembro (3,2%), devido a um contexto externo ainda marcado pela incerteza e um crescimento menor do que esperado para as maiores economias da região, o Brasil e o México, que crescerão 2,3% e 3%, respectivamente.

Também foi reduzida a projeção de crescimento econômico para a Argentina (1%), país que no início de 2014 tomou várias medidas para enfrentar os desequilíbrios surgidos nos últimos anos. Segundo a comissão, a complexa situação econômica da Venezuela incidirá em uma redução de 0,5% da atividade naquele país.

A Cepal prevê alta heterogeneidade nos níveis de crescimento dos países. Segundo o Balanço Econômico Atualizado, o Panamá, a Bolívia, o Peru, o Equador, a Nicarágua e a República Dominicana terão, em 2014, crescimento igual ou superior a 5%, enquanto "um número importante de países" apresentará uma expansão entre 3% e 5%.

No relatório, a Cepal indica que os índices de atividade dos países desenvolvidos – em especial os Estados Unidos, o Reino Unido, a Coreia, a Alemanha e vários outros da zona do euro – têm apresentado uma recuperação, embora exista cautela pela situação da China, um dos principais sócios comerciais da região, que estabeleceu 7% como meta mínima de crescimento para este ano.

Além disso, prevê-se que a demanda por produtos básicos (commodities), especialmente minérios e alimentos, continuará limitada. Isso, somado à apreciação das moedas dos países desenvolvidos, deve resultar em uma redução moderada dos preços. A diminuição pode afetar as economias exportadoras destes produtos, como as da América do Sul.

A Cepal diz ainda que as perspectivas para o ano indicam um cenário de menor liquidez mundial, o que resulta em importantes desafios em matéria de política macroeconômica e de financiamento externo para a região latino-americana e caribenha.

Sobre a inflação, a comissão não espera mudanças muito acentuadas, ainda que preveja um aumento da média regional, devido às modificações da medição na Argentina. Na previsão da Cepal, haverá moderada alta nos preços de vários países – que, apesar disso, mantêm a inflação em um patamar entre 3% e 6%. O aumento da inflação na região já foi observado durante o primeiro bimestre de 2014, quando a inflação média acumulada em 12 meses subiu para 7,6%, ante 7,3% em dezembro do ano passado.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Austral Engenharia
Austral Engenharia aposta em eficiência energética e sus...
27/06/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP prorroga data para adequaçõe...
27/06/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
27/06/25
Offshore
Petrobras assina convênio para desenvolver operações off...
27/06/25
RenovaBio
ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combu...
26/06/25
Logística
Gás natural: a ANP fará consulta pública sobre Plano Coo...
26/06/25
Transição Energética
ENGIE Day celebra 10ª edição com debates sobre regulação...
26/06/25
PPSA
Leilão da PPSA comercializa 74,5 milhões de barris de pe...
26/06/25
Combustíveis
Governo aprova aumento de etanol na gasolina de 27% para...
26/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
26/06/25
Margem Equatorial
Em Belém, presidente do IBP defende pesquisas na Margem ...
26/06/25
ANP
Publicado edital do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025
26/06/25
Leilão
PPSA espera uma arrecadação potencial de R$25 bilhões n...
25/06/25
Combustíveis
ICL alerta para riscos à qualidade dos combustíveis com ...
25/06/25
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
PetroRecôncavo
PetroRecôncavo celebra 25 anos com investimentos robusto...
25/06/25
Biocombustíveis
Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura d...
25/06/25
Etanol de milho
Abertura da China amplia parceria estratégica para copro...
25/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
25/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.