Transpetro

Cidades atingidas por vazamento estão com abastecimento normalizado

Cerca de 49 mil litros de óleo vazaram.

Agência Brasil
10/05/2013 09:59
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Os seis municípios da região sul fluminense atingidos pelo vazamento de óleo diesel da Transportadora Petrobras S.A. (Transpetro) no último domingo (5) voltaram  a captar água do Rio Paraíba do Sul, na região sul fluminense. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou na quinta-feira (9), que as cidades estão com o serviço de abastecimento normalizado: Volta Redonda, Barra Mansa, Pinheiral, Barra do Piraí, Porto Real e Quatis.
Cerca de 49 mil litros de óleo vazaram, depois da suspeita de furto na tubulação de óleo diesel. O resíduo atingiu o Rio Formoso, a 400 metros da base da Petrobras até desaguar no Rio Sesmaria, em Resende, e atingir o Rio Paraíba do Sul, na última segunda-feira (6). Na quarta (8), os técnicos da Defesa Civil, Inea e Transpetro percorreram de barco, as margens do Rio Paraíba do Sul, que corta o estado de sul a norte e também o Rio Sesmaria, em Resende, afluente do Rio Paraíba do Sul.
De acordo com o presidente da Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar), Wilson Moura, o vazamento do material prejudicou o setor econômico de Resende, pois, devido à paralisação da captação de água, muitos estabelecimentos foram fechados. “Esperamos que medidas sejam tomadas sobre o vazamento em São Paulo. O Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis] nos pediu um relatório detalhado de tudo o que ocorreu desde a chegada do diesel em Resende, na segunda-feira. Estamos elaborando um relatório e iremos encaminhá-lo também ao Inea para avaliarmos as providências que deverão ser tomadas posteriormente”, disse Moura.
Segundo Moura, os animais analisados na região contaminada não apresentaram nenhum sinal de contaminação. Em São Paulo, uma vaca morreu, seis animais estão doentes e existe a suspeita de contaminação. De acordo com  o presidente da Amar, no município de Barra do Piraí, das nove captações de água, apenas três estão funcionando com normalidade. Em Porto Real, as pessoas têm reclamado do odor da água. “O vazamento de óleo está controlado, no entanto, existe um pouco o oriundo da base da Transpetro", disse.
A Transpetro informou, em nota, que medidas preventivas foram adotadas, em acordo com o órgão ambiental, visando a proteger as áreas de captação de eventuais resquícios de óleo diesel que possam aparecer, com a movimentação das águas do rio. “Desde o inicio da ocorrência até as 17h45 de hoje, os técnicos recolheram 40,1 mil litros do óleo diesel, tanto infiltrado em terra quanto vazado para os rios, que corresponde a 82% do volume total vazado, de 49 mil litros”.
O Inea, em nota, informou que durante o sobrevoo de quinta foi constatado, entre o distrito de Barão de Juparanã, em Valença e no Rio Formoso incluindo os rios Sesmaria (Resende) e Paraíba do Sul, a presença de manchas esparsas em fase prateada fosca em degradação e dispersão, em alguns trechos da calha do rio.
“Tal situação se diferencia de ontem (quarta), não existindo mais a mancha compacta e contínua com extensão estimada em 30 quilômetros. Foram instaladas as barreiras de contenção e absorventes a montante, nos pontos contaminados'. Na próxima semana, o Conselho Diretor do Inea deve se reunir com representantes da Transpetro para avaliar o acidente e decidir as medidas punitivas que serão aplicadas à companhia.

Os seis municípios da região sul fluminense atingidos pelo vazamento de óleo diesel da Transportadora Petrobras S.A. (Transpetro) no último domingo (5) voltaram  a captar água do Rio Paraíba do Sul, na região sul fluminense. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou na quinta-feira (9), que as cidades estão com o serviço de abastecimento normalizado: Volta Redonda, Barra Mansa, Pinheiral, Barra do Piraí, Porto Real e Quatis.


Cerca de 49 mil litros de óleo vazaram, depois da suspeita de furto na tubulação de óleo diesel. O resíduo atingiu o Rio Formoso, a 400 metros da base da Petrobras até desaguar no Rio Sesmaria, em Resende, e atingir o Rio Paraíba do Sul, na última segunda-feira (6). Na quarta (8), os técnicos da Defesa Civil, Inea e Transpetro percorreram de barco, as margens do Rio Paraíba do Sul, que corta o estado de sul a norte e também o Rio Sesmaria, em Resende, afluente do Rio Paraíba do Sul.


De acordo com o presidente da Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar), Wilson Moura, o vazamento do material prejudicou o setor econômico de Resende, pois, devido à paralisação da captação de água, muitos estabelecimentos foram fechados. “Esperamos que medidas sejam tomadas sobre o vazamento em São Paulo. O Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis] nos pediu um relatório detalhado de tudo o que ocorreu desde a chegada do diesel em Resende, na segunda-feira. Estamos elaborando um relatório e iremos encaminhá-lo também ao Inea para avaliarmos as providências que deverão ser tomadas posteriormente”, disse Moura.


Segundo Moura, os animais analisados na região contaminada não apresentaram nenhum sinal de contaminação. Em São Paulo, uma vaca morreu, seis animais estão doentes e existe a suspeita de contaminação. De acordo com  o presidente da Amar, no município de Barra do Piraí, das nove captações de água, apenas três estão funcionando com normalidade. Em Porto Real, as pessoas têm reclamado do odor da água. “O vazamento de óleo está controlado, no entanto, existe um pouco o oriundo da base da Transpetro", disse.


A Transpetro informou, em nota, que medidas preventivas foram adotadas, em acordo com o órgão ambiental, visando a proteger as áreas de captação de eventuais resquícios de óleo diesel que possam aparecer, com a movimentação das águas do rio. “Desde o inicio da ocorrência até as 17h45 de hoje, os técnicos recolheram 40,1 mil litros do óleo diesel, tanto infiltrado em terra quanto vazado para os rios, que corresponde a 82% do volume total vazado, de 49 mil litros”.


O Inea, em nota, informou que durante o sobrevoo de quinta foi constatado, entre o distrito de Barão de Juparanã, em Valença e no Rio Formoso incluindo os rios Sesmaria (Resende) e Paraíba do Sul, a presença de manchas esparsas em fase prateada fosca em degradação e dispersão, em alguns trechos da calha do rio.


“Tal situação se diferencia de ontem (quarta), não existindo mais a mancha compacta e contínua com extensão estimada em 30 quilômetros. Foram instaladas as barreiras de contenção e absorventes a montante, nos pontos contaminados'. Na próxima semana, o Conselho Diretor do Inea deve se reunir com representantes da Transpetro para avaliar o acidente e decidir as medidas punitivas que serão aplicadas à companhia.

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