Nova tecnologia de gerenciamento e sequestro ácido sulfídrico.
Redação/ AssessoriaA Clariant, uma das líderes mundiais de especialidades químicas e de soluções para a cadeia produtiva de óleo e gás, apresentou a sua nova tecnologia de gerenciamento e sequestro (remoção) de H2S (sulfeto de hidrogênio, também conhecido como ácido sulfídrico) nas operações offshore durante a Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014.
O H2S Risk Management — Sistema de Gerenciamento de Risco do H2S desenvolvido pela Clariant — abrange o fornecimento e a gestão das especialidades químicas tanto para aplicação subsea (sequestrantes líquidos de H2S injetados nos poços) como para purificação do gás natural na planta de processo topside (retirada de resíduos do sulfeto de hidrogênio por meio de um adsorvente sólido), incluindo toda a logística onshore e offshore de entrega dos produtos, a gestão da retirada e destinação dos resíduos gerados nesse processo.
“A Clariant oferece à indústria de óleo e gás uma proposta de valor diferenciada, associando duas tecnologias a serviços altamente especializados, dos quais o mercado ainda é carente”, destaca Carlos Tooge, Vice-Presidente de Oil & Mining Services da Clariant para a América Latina. “Com este novo sistema, podemos gerenciar e monitorar todo o processo, de forma a entregar o volume necessário de cada solução de acordo com a demanda de cada poço da plataforma”.
Solução completa
A presença do sulfeto de hidrogênio nos campos do pré-sal é um dos fatores que elevam a complexidade das operações offshore em águas ultraprofundas, além do desafio logístico gerado pela distância destas operações em relação à costa e pelo espaço restrito nas plataformas para o armazenamento de soluções químicas.
O H2S, que é solúvel em água e está presente em diversos reservatórios do pré-sal, é altamente tóxico e prejudicial para a integridade das unidades offshore.
A Clariant desenvolveu um sistema integral de logística e aplicação de soluções químicas que atende às demandas de remoção de H2S em duas etapas. Na primeira, utilizando sequestrantes líquidos de H2S que são injetados nos poços, para possibilitar a chegada de um fluído (hidrocarboneto) mais limpo ao topside.
Na segunda, utilizando um catalisador (um adsorvente sólido) na planta de tratamento de gás natural localizada na plataforma, que purifica o gás, eliminando os resíduos de H2S, uma vez que o mesmo não pode ser exportado para uma estação terrestre com estas impurezas.
“Os adsorventes da Clariant são usados para purificar o gás natural, que sai do poço com impurezas como H2S, enxofre, mercúrio, arsina e outros compostos danosos ao meio ambiente e aos equipamentos do sistema de produção. Os adsorventes removem esses contaminantes antes da entrada do gás na tubulação, atendendo às especificações da legislação e garantindo a produtividade”, explica Bruce Kleppe, Diretor de Vendas da Clariant Catalysts para a América Latina.
O H2S Risk Management foi desenvolvido pelos centros de pesquisa da Clariant instalados no Brasil: o Centro de Excelência em águas profundas, localizado no Rio de Janeiro, que atua de forma integrada com os demais Centros de Excelência em águas profundas da Clariant, localizados em Houston, Texas, Estados Unidos e Aberdeen, Reino Unido; o Laboratório de P&D de Catalisadores, localizado em Suzano, São Paulo, com uma equipe altamente especializada e dedicada ao desenvolvimento de novas gerações de catalisadores para a indústria de óleo & gás.
Ambos os núcleos de pesquisa trabalham de forma coordenada com o novo Centro de Inovação da Clariant, inaugurado em outubro de 2013, em Frankfurt, na Alemanha.
“Temos expertise e recursos para gerenciar e executar todas as atividades necessárias para o sequestro de H2S na produção do pré-sal, tirando da operadora não somente o ônus e o risco dessa atividade, como também otimizando as atividades de suprimento, armazenagem e logística, que são pontos críticos nestas operações offshore”, reforça Carlos Tooge.
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