CNI e USP formam parceria para desenvolver indústria marítima
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Departamento de Engenharia Naval da Universidade de São Paulo (USP) formaram uma parceria para tornar a indústria naval brasileira mais competitiva ao longo dos anos, com padrões internacionais de produção. O objetivo idéia é organi...
Redação
24/04/2006 00:00
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Departamento de Engenharia Naval da Universidade de São Paulo (USP) formaram uma parceria para tornar a indústria naval brasileira mais competitiva ao longo dos anos, com padrões internacionais de produção. O objetivo idéia é organizar a cadeia produtiva para torná-la permanentemente competitiva, do aço ao navio. O Brasil é um grande produtor de aço, possui indústrias desenvolvidas de eletrônica e de bens de capital, além de ter uma costa grande, que permite gerar demandas. A indústria naval é considerada importante para qualquer economia por envolver diversos setores no processo produtivo. O setor foi desmontado em vários países a partir dos anos 70 por causa de mudanças na economia mundial. Hoje, cerca de 14 países conseguiram reestruturar o setor por meio de clusters, tornando competitiva toda a cadeia produtiva da indústria naval. É o caso , por exemplo, de Holanda, Coréia e Noruega. A parceria da CNI com a USP prevê a montagem de cluster no Brasil. Para isso, a CNI está chamando para o diálogo associações empresariais e empresas com interesse no desenvolvimento do setor. A USP terá dois anos para fazer um diagnóstico do setor, identificar gargalos e oportunidades de negócios e apresentar sugestões de políticas empresariais e públicas. O estudo será financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As áreas abrangidas pelo projeto são: construção e reparação naval, equipamentos marítimos, atividades offshore, navegação em águas interiores, pesca, esporte e lazer náutico, indústria militar naval, navegação marítima e fluvial, portos, sistemas de defesa, regulação setorial e meio ambiente.
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