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Com 2,94 milhões de boed, produção da Petrobras cresce no 4º trimestre de 2023

Companhia bate recordes de produção total operada, produção própria no pré-sal e de utilização do gás associado no período

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
09/02/2024 14:35
Com 2,94 milhões de boed, produção da Petrobras cresce no 4º trimestre de 2023 Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 1668 (0) (0) (0) (0)

A Petrobras voltou a apresentar excelentes resultados operacionais no 4º trimestre de 2023. A produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural própria da companhia alcançou 2,94 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no período, um crescimento de 2%  em comparação com o terceiro trimestre de 2023 (3T23). O resultado foi obtido, principalmente, em virtude dos ramp-ups das plataformas: P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador. Também contribuíram a entrada de quatro novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos. A produção própria de óleo no pré-sal foi de 1.937 milhões de boed, 3,5% superior ao 3T23. Os dados estão presentes no relatório de produção e vendas da Petrobras, divulgado nesta quinta-feira (08/02/2024) pela companhia.
 
“O quarto trimestre de 2023 consolidou os bons resultados que alcançamos ao longo do ano. O ano de 2023 foi de muito trabalho, mas ao mesmo tempo de muitos êxitos e conquistas pela Petrobras. Recordes ocorreram em diversas áreas da companhia, do E&P ao Refino, coroando todo o esforço do nosso time. Estamos extremamente orgulhosos”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. 

O 4T23 foi de recordes trimestrais por parte da Petrobras. A produção total operada pela companhia alcançou 4,05 milhões de boed por dia (recorde anterior de 3,98 milhões de boed no 3T23). A produção própria no pré-sal, que considera também gás natural, foi de 2,33 milhões de boed,  (recorde anterior de 2,25 milhões de boed  no 3T23), que representa 79% da produção total da Petrobras. O Índice de Utilização do Gás Associado (IUGA) foi de 98% (recorde anterior de 97,6% no 1T22), contribuindo de forma significativa para a redução das emissões e maior eficiência em carbono.
 
Os números apresentados no quarto trimestre coroam o excepcional resultado apresentado pela companhia em 2023. A Petrobras atingiu todas as projeções de produção para 2023, que haviam sido revisadas para níveis superiores em novembro de 2023. A produção anual total de óleo e gás natural, de 2,782 milhões de boed, ficou 3,7% acima da produção registrada em 2022. A companhia também atingiu o recorde anual na produção operada, com média de 3,87 milhões de boed, 6,2% acima do registrado em 2022. 

O fator de utilização total (FUT) do parque do refino foi de 92% em 2023, 4 pontos percentuais acima de 2022, mesmo com a realização de relevantes paradas programadas ao longo do ano nas refinarias Refap, RPBC, Reduc e Regap. Em relação a 2022, a Petrobras aumentou a participação de diesel, gasolina e QAV em 2 pontos percentuais, alcançando 68% da produção total, fruto de ações de otimização de processos. A produção total de derivados foi de 1.772 milhões de barris por dia (bpd) em 2023, 2% acima da produção de 2022.

Em 2023 os óleos do pré-sal representaram 65% da carga processada no refino, estabelecendo novo recorde em relação ao processamento de 62% em 2022. O pré-sal possui uma combinação de alta produtividade, petróleo com menor pegada de carbono e maior rendimento de diesel, gasolina e QAV. As vendas de diesel S-10 no ano representaram 62% das vendas totais de diesel, alcançando um novo recorde, com uma comercialização de 463 mil bpd. Acompanhando as vendas, a Petrobras atingiu recorde anual de produção de diesel S-10 em 2023 com 428 mil bpd produzidos.

Com os investimentos do Programa RefTOP e ações de otimização, a companhia alcançou em 2023 os melhores resultados das refinarias em Intensidade Energética (103,7 ou 3,8 pontos melhor que o resultado de 2022), e Intensidade de Emissão de Gases do Efeito Estufa (36,8 kgCO2eq/CWT, redução de 3% em relação a 2022), evidenciando o compromisso da Petrobras com a redução da intensidade de carbono das suas operações.

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