Redação TN Petróleo/Assessoria PPSA
A PPSA bateu recorde na comercialização do gás natural da União em janeiro, com 436 mil m³/dia negociados em seis contratos com a Petrobras. O resultado é praticamente o triplo da média anual registrada em 2024, de 157 mil m³/dia. Segundo Guilherme França, superintendente de comercialização da empresa, o maior percentual da União na produção do campo de Sépia e a entrada em operação da Rota 3, que conecta o pré-sal da Bacia de Santos ao polo Gaslub, antigo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, são os principais responsáveis pelo crescimento dos volumes comercializados em janeiro.
"Já havíamos exportado o gás natural da União de Sépia, porém de forma intermitente. Com a inauguração da Rota 3, passamos a ter um canal permanente para o escoamento do gás natural deste campo. Até o final de março, também esperamos o início da produção de gás natural de Atapu, aumentando assim a exportação de gás natural da União disponível para comercialização", disse França.
Atualmente, a União detém participação na produção de gás natural dos campos de Búzios, Tupi, Sapinhoá, Sépia, Tartaruga Verde, Brava/Espadim. Toda a produção é comercializada diretamente para a Petrobras. A PPSA trabalha para alterar esse modelo ao longo deste ano.
Em 2024, o CNPE, por meio da Resolução nº 11, autorizou a empresa a contratar, junto às estruturas existentes, o escoamento e o processamento do volume do gás natural que cabe à União. Está em curso uma negociação com a Petrobras para assinar os contratos de adesão ao Sistema Integrado de Escoamento (SIE) de gás natural – composto por gasodutos de escoamento marítimos intitulados Rotas 1, 2 e 3 – e o Sistema Integrado de Processamento (SIP). A partir da adesão, a PPSA poderá avançar na cadeia de comercialização do gás natural da União e oferecer o gás diretamente ao mercado.
A empresa já está trabalhando na formatação do 1º Leilão de Gás Natural da União, previsto para ocorrer no segundo semestre deste ano. Na ocasião, deverão ser comercializados, na saída do Sistema de Escoamento, os volumes de gás natural oriundos da participação da União nos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá, Sépia e Atapu e dos AIPs de Tupi e Atapu.
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