Redação TN Petróleo/Assessoria FVG
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas aumentou 16,2 pontos em junho, alcançado 77,6 pontos, a maior variação positiva da série histórica. A alta de 19,4 pontos nos últimos dois meses, contudo, recupera apenas metade dos 39,3 pontos perdidos entre março e abril.
No mês de junho, todos os 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança. Este resultado é atribuído à forte melhora da percepção dos empresários em relação ao momento presente e, principalmente, para os próximos três meses. O Índice de Expectativas subiu 21,3 pontos, para 76,2 pontos. Já o
Índice de Situação Atual cresceu 10,6 pontos, para 79,2 pontos. A diferença entre ISA e IE, que chegou a ser de 17,8 pontos em maio, agora é de apenas 3,0 pontos.
A maior contribuição para alta neste mês veio redução do pessimismo dos empresários sobre a produção nos próximos três meses. O indicador de produção prevista saltou de 46,9 pontos para 82,9 pontos, recuperando 48,3 pontos desde maio, ou 71% do que foi perdido entre janeiro e abril. Houve forte queda da proporção de empresas prevendo nível de produção menor para os três meses seguintes (de 63,9% para 36,4%) e aumento do percentual de empresas esperando nível maior (de 13,5% para 30,7%). Além disso, os indicadores de emprego previsto e tendência dos negócios subiram 17,8 pontos e 9,1 pontos, para 76,5 pontos e 70,5 pontos respectivamente.
Já entre os indicadores que avaliam a situação no momento, apesar dos estoques permanecerem estáveis (de 81,9 pontos para 81,4 pontos), os demais avançaram. A demanda total aumentou 17,0 pontos, de 62,2 pontos para 79,2 pontos, e o de situação atual dos negócios cresceu 14,3 pontos, de 64,7 pontos para 79,0 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade instalada teve acréscimo de 6,3, pontos percentuais, de 60,3% para 66,6%. Apesar da alta de 9,3 p.p. acumulada nos últimos dois meses, o NUCI ainda se encontra 13,2 p.p. abaixo da média de janeiro/2001 a março/2020 (79,8%).
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