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Complexo do Itajaí movimenta 1 milhão de TEUs em 2013

Apesar do avanço de 8%, o número de atracações retraiu 9% nestes primeiros onze meses de 2013. A expectativa para este ano é superar a marca dos 1,1 milhão de TEUs, que deve ser facilmente alcançada, se levados em consideração os n&

Diário do Nordeste
13/12/2013 13:56
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O Complexo Portuário do Itajaí chegou ao 11º mês de 2013 com a movimentação de mais de 1 milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados. Foram 1.005.601 TEUs, ante 929,32 mil TEUs operados em igual período do ano anterior. O avanço foi de 8%.

Em contrapartida, o número de atracações retraiu 9% nestes primeiros onze meses de 2013. A expectativa para este ano é superar a marca dos 1,1 milhão de TEUs, que deve ser facilmente alcançada, se levados em consideração os números verificados em novembro: 91.495 TEUs.

Ao mesmo tempo em que comemora os números registrados no mês, o superintendente do Porto de Itajaí demonstra ampla preocupação com relação ao futuro do Complexo Portuário e da atividade portuária como um todo na região.

“Atingiremos facilmente a meta estipulada para este ano, que é crescermos entre 8% e 9%. O que me preocupa é a redução no número de escalas, devido ao aumento nos tamanhos das embarcações, que tendem a continuar crescendo e em breve não atracarão mais aqui se não tivermos urgentemente uma nova bacia de evolução.

A construção da nova bacia de manobras, que vem sendo discutida com o setor portuário e comunidade desde 2010 e foi tema de audiência pública na quinta-feira (12), no Centreventos Itajaí. “Trata-se de uma discussão do projeto com a comunidade, para que possamos dar início o mais breve possível às obras da nova bacia”, informa Ayres.

Segundo o superintendente, o Complexo Portuário do Itajaí, que responde pela segunda maior movimentação de contêineres no Brasil, enfrenta o mais grave momento de sua historia. “É preciso alargar o molhe e abrir uma nova bacia de evolução para possamos receber a nova geração de navios, entre 335 e 366 metros de comprimento e até 52 metros de largura, que começa dominar a navegação mundial. Caso estas obras não sejam realizadas o Complexo portuário vai perder navios para outros portos com consequências imprevisíveis para a economia de Itajaí, Navegantes e Santa Catarina”, diz Ayres.

Para o superintendente, é uma questão de sobrevivência econômica acompanhar o aumento da escala dos navios no comércio marítimo mundial. “Os armadores investem em navios cada vez maiores, com maior capacidade de carga para reduzir o número de viagens”, acrescenta.
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