EPE

Consumo de energia aumenta 5,2%

Jornal do Commercio
28/04/2009 07:06
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O consumo de energia elétrica em março foi 5,2% superior ao de fevereiro e ficou em 32,3 mil gigawatts por hora (GWh), segundo divulgou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em relação a igual mês do ano passado, o consumo de março foi 0,4% inferior.

 


De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquin, março é o primeiro mês, desde outubro de 2008, que o consumo de energia elétrica apresentou crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior. No trimestre, o consumo apresentou queda de 3,1% - saiu de 96,8 mil GWh no primeiro trimestre de 2008 e caiu para 93,8 mil GWh nos três primeiros meses do ano.

 


Em relação aos meses imediatamente anteriores, outubro cresceu 2%; novembro caiu 0,8%; dezembro caiu 5,7%, janeiro caiu 3,1% e fevereiro, 0,5%. “O crescimento de 5,2% interrompeu o movimento de queda e nos mostrou que o pior já passou. A indústria foi o principal responsável pela alta em março, consumindo o dobro da média que ela consumiu de fevereiro para o mês seguinte nos últimos nove anos”, disse Tolmasquin.

 


Assim como o consumo geral de energia, o consumo da indústria em março interrompeu um movimento de queda que era observado desde outubro passado. No terceiro mês do ano, o consumo da indústria foi 6,2% superior ao de fevereiro.

 


Apesar de ter sido 10,5% inferior a março do ano passado, Tolmasquin disse acreditar que a melhora no resultado frente ao mês precedente denota uma recuperação da atividade econômica do País. No trimestre, o consumo da indústria avançou 5,9% - saiu de 23,7 mil GWh nos três primeiros meses de 2008 e alcançou 25,2 mil GWh de janeiro a março de 2009. “Ainda é cedo para dizermos que essa melhora se confirmará como tendência. Temos de esperar os resultados de abril para dizer se essa recuperação é definitiva”, disse.

 


Segundo o presidente da EPE, o segmento de consumidores livres de energia, grandes indústrias que compram energia por meio de contrato, foi o que puxou a alta de março. Tolmasquin explicou que as empresas que tinham sua produção voltada para exportação retomaram o ritmo de suas atividades, puxando a alta.

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