Rio de Janeiro

Contêiner para o Brasil gera dor de cabeça para cliente

<P>O desembaraço de um contêiner no porto do Rio de Janeiro trouxe uma grande dor de cabeça para o brasileiro Jefferson Souza, ex-morador de Waterbury, Connecticut. Ele está questionando informações incorretas fornecidas pelo despachante aduaneiro Container Express e cobranças indevidas de ta...

Comunidade News
04/02/2009 00:00
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O desembaraço de um contêiner no porto do Rio de Janeiro trouxe uma grande dor de cabeça para o brasileiro Jefferson Souza, ex-morador de Waterbury, Connecticut. Ele está questionando informações incorretas fornecidas pelo despachante aduaneiro Container Express e cobranças indevidas de taxas pela empresa Mediterranean Shipping Company (MSC). Jefferson pretende entrar com uma ação contra as duas companhias.

Segundo Jefferson, em setembro de 2008 ele contratou a Pinto Trading Corporation para efetuar a mudança dele para Volta Redonda, RJ. Por indicação da empresa, o brasileiro utilizou os serviços do despachante aduaneiro Container Express, representado por Sylvio B. Netto. O contêiner usado era da MSC.

Em contato com a Container Express, já no Rio de Janeiro, Jefferson foi informado que deveria pagar uma taxa de R$2,000, chamada de demurrage (caução) para a MSC, que é uma garantia de que o contêiner seria retirado do porto e devolvido em determinado prazo. Pelo trabalho da Container Express, Jefferson pagou R$800, e efetuou um depósito de R$480 para a MSC, para cobrir as despesas no porto.

De acordo com Jefferson, a Container Express informou que ele deveria pagar uma taxa de R$18,00 (convertidos para dólar) à MSC, por cada dia extra de permanência do contêiner no porto. Se o prazo de 10 dias a partir da chegada do contêiner no porto até a devolução dele não expirasse, não seria necessário o pagamento. Segundo Jefferson, esta taxa nunca existiu, portanto a Container Express errou ao informá-la.

Ainda segundo Jefferson, o navio chegou ao porto no Rio de Janeiro em 24 de outubro, mas a Container Express teria dito a ele que o navio havia ido ao Porto de Santos (SP), e que o contêiner seria trasladado para outro navio até o Rio. Somente no final de outubro é que Jefferson soube que o navio já estava no Rio de Janeiro. De 24 a 30 de outubro, o contêiner teria ficado retido no porto para inspeção da Receita Federal.

O contêiner chegou à casa de Jefferson no dia 11 de novembro, às 10pm, e antes do meio-dia do dia 12 de novembro, já estava seguindo para o porto para devolução. Por isso, Jefferson ficou surpreso ao receber um boleto da MSC cobrando R$1.789,04 pelo fato do contêiner estar parado no porto. A MSC também está cobrando $44.00 de diária, relativa ao período de 31 de outubro a 7 de novembro, e mais $72.00 de diária pelo período de 8 a 12 de novembro. Segundo ele, a Container Express nunca teria mencionado estas taxas.

Ainda sem solução

As tentativas de negociação com a Container Express e a MSC, segundo ele, foram frustrantes. Segundo ele, Bruno Curado, da MSC, disse que o máximo a ser feito seria conceder um desconto de 5%. Por isso, Jefferson pretende entrar com uma ação na justiça civil. ?Contra a Container Express por ter me dado informações incorretas, e contra a MSC, por me cobrar um valor que já foi pago bem antecipado?.

Por telefone ao Comunidade News, Paulo César, da Container Express, disse que tentou argumentar com a MSC, para que o desconto concedido a Jefferson fosse maior do que 5%. Quanto à taxa de $18.00, Paulo César disse que tem certeza de que não foi ele quem forneceu o valor a Jefferson. Ressaltou que todas as pessoas da Container Express são preparadas para dar um valor certo.

Bruno Curado, da MSC, informou à redação que as taxas cobradas de Jefferson são todas tabeladas e iguais para todos os contêineres. Disse também que vai ter que analisar o processo com calma e que entraria em contato com Jefferson.

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