Indicadores

Custos industriais aumentam 2,5% no primeiro trimestre

Dados foram divulgados pela CNI.

Agência Brasil
05/06/2014 20:04
Visualizações: 231 (0) (0) (0) (0)

Os custos industriais cresceram 2,5% no primeiro trimestre de 2014 na comparação com o último de 2013. Contribuíram para o resultado, que leva em consideração o ajuste sazonal, o aumento dos custos de capital de giro (10,9%), energia (3,3%), tributos (2,3%) e com pessoal (2,8%). No mesmo período, o custo de produção – formado pelos custos com energia, pessoal e bens intermediários, sem incluir portanto o gasto com capital de giro e tributos – registrou crescimento de 2,2%, também na comparação com o trimestre anterior.

Os números constam do Indicador de Custos Industriais do primeiro trimestre de 2014, divulgados hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se a comparação for com o primeiro trimestre de 2013, o crescimento do custo de produção ficou em 8,8%, tendo o custo com energia aumentado 5,6%. Os 12,5% de aumento do custo com óleo combustível foi o fator que exerceu maior influência neste índice.

O aumento nos preços relativos a bens intermediários foi 1,9% na comparação com o último trimestre de 2013. De acordo com a CNI, isso confirma uma desaceleração do crescimento desses custos, identificado nos terceiro e quarto trimestre do ano passado, que apresentaram índices de 4,7% e 2,1% respectivamente.

Em relação ao custo tributário, que aumentou 2,3%, a CNI destaca que apesar de ser o terceiro trimestre consecutivo de crescimento, há um diferencial: enquanto os aumentos anteriores tinham o ICMS como principal tributo, no primeiro trimestre de 2014 a liderança ficou com o IPI. “Isso já é uma consequência de o governo ter dado fim a algumas desonerações aplicadas sobre o IPI, especialmente para bens de consumo”, explicou à 'Agência Brasil' o gerente de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.

Ainda segundo a CNI, um dado que indica recuperação da competitividade internacional da indústria brasileira no início de 2014 foi o fato de os preços dos manufaturados importados terem sido superiores que os brasileiros. Enquanto os manufaturados importados aumentaram 3,4% e o norte-americano 4,8%, o brasileiro aumentou 2,1%. Isso, diz o estudo, se deve à desvalorização cambial da moeda brasileira, registrada no período.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Combustíveis
Fiscalização: ANP realiza novo debate sobre medida repar...
27/06/25
Margem Equatorial
Capacidade de inovação da indústria de O&G impulsiona es...
27/06/25
Biocombustíveis
Sifaeg comemora aprovação do E30 e destaca ganhos para o...
27/06/25
Transição Energética
Sebrae Rio promove Seminário sobre Transição Energética ...
27/06/25
Austral Engenharia
Austral Engenharia aposta em eficiência energética e sus...
27/06/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP prorroga data para adequaçõe...
27/06/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
27/06/25
Offshore
Petrobras assina convênio para desenvolver operações off...
27/06/25
RenovaBio
ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combu...
26/06/25
Logística
Gás natural: a ANP fará consulta pública sobre Plano Coo...
26/06/25
Transição Energética
ENGIE Day celebra 10ª edição com debates sobre regulação...
26/06/25
PPSA
Leilão da PPSA comercializa 74,5 milhões de barris de pe...
26/06/25
Combustíveis
Governo aprova aumento de etanol na gasolina de 27% para...
26/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
26/06/25
Margem Equatorial
Em Belém, presidente do IBP defende pesquisas na Margem ...
26/06/25
ANP
Publicado edital do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025
26/06/25
Leilão
PPSA espera uma arrecadação potencial de R$25 bilhões n...
25/06/25
Combustíveis
ICL alerta para riscos à qualidade dos combustíveis com ...
25/06/25
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22