Mercado

Derrota de Dilma garante prêmio em Petrobras

Probabilidade de Dilma perder a eleição está precificada em 25%.

Valor Econômico
11/04/2014 15:35
Visualizações: 1162 (0) (0) (0) (0)

 

Indicadores antecedentes da eleição presidencial, em outubro, sugerem que os investidores da Petrobras estão pessimistas com as chances de mudança no Palácio do Planalto. As ações da Petrobras estão precificando em 75% a probabilidade de a presidente Dilma Rousseff sair vitoriosa para um segundo mandato – caso em que o valor das ações, hoje a R$ 15, cairia a R$ 12. Em compensação, a probabilidade de Dilma perder a eleição está precificada em 25%, prêmio que elevaria a cotação do papel da petroleira a R$ 29, revela o termômetro eleitoral que acaba de ser lançado pela Brasil Plural Corretora.
As informações serão atualizadas mensalmente, relacionando o preço das ações da Petrobras à probabilidade de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Diana Stuhlberger, baseada em São Paulo, e Andrew Muench, em Nova York, especialistas da Brasil Plural que desenvolveram a metodologia deste termômetro, consideram o resultado da eleição presidencial a principal variável que deve afetar as expectativas de valorização das ações da Petrobras no curto prazo. Os investimentos da estatal, embora vultosos, não prevalecem à questão mais relevante [com interferência nos preços das ações] que, segundo a gestora, “é o esmagador controle que Brasília exerce sobre a companhia, sufocando resultados operacionais e colocando em risco suas perspectivas”. 
Mario Mesquita, economista-chefe do Brasil Plural considera possível a reeleição de Dilma, embora com “menos segurança” do que há alguns meses. Ele entende que seria necessário algum evento de grande impacto negativo para Dilma perder a eleição em outubro. E aponta o racionamento de energia como uma possibilidade. Em contraponto, é importante lembrar que a inflação permanece na meta, embora no teto, e a taxa de desemprego no país está no ponto mais baixo dos últimos 10 anos.
Em tempo: Mario Mesquita respondeu pela diretoria de Política Econômica do Banco Central da gestão Henrique Meirelles, no segundo governo Lula, e deixou a instituição ao final do primeiro trimestre de 2010. E fez o seu sucessor, Carlos Hamilton Araújo, assim como Meirelles fez o seu sucessor—Alexandre Tombini.

Indicadores antecedentes da eleição presidencial, em outubro, sugerem que os investidores da Petrobras estão pessimistas com as chances de mudança no Palácio do Planalto. As ações da Petrobras estão precificando em 75% a probabilidade de a presidente Dilma Rousseff sair vitoriosa para um segundo mandato – caso em que o valor das ações, hoje a R$ 15, cairia a R$ 12. Em compensação, a probabilidade de Dilma perder a eleição está precificada em 25%, prêmio que elevaria a cotação do papel da petroleira a R$ 29, revela o termômetro eleitoral que acaba de ser lançado pela Brasil Plural Corretora.

As informações serão atualizadas mensalmente, relacionando o preço das ações da Petrobras à probabilidade de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Diana Stuhlberger, baseada em São Paulo, e Andrew Muench, em Nova York, especialistas da Brasil Plural que desenvolveram a metodologia deste termômetro, consideram o resultado da eleição presidencial a principal variável que deve afetar as expectativas de valorização das ações da Petrobras no curto prazo. Os investimentos da estatal, embora vultosos, não prevalecem à questão mais relevante [com interferência nos preços das ações] que, segundo a gestora, “é o esmagador controle que Brasília exerce sobre a companhia, sufocando resultados operacionais e colocando em risco suas perspectivas”. 

Mario Mesquita, economista-chefe do Brasil Plural considera possível a reeleição de Dilma, embora com “menos segurança” do que há alguns meses. Ele entende que seria necessário algum evento de grande impacto negativo para Dilma perder a eleição em outubro. E aponta o racionamento de energia como uma possibilidade. Em contraponto, é importante lembrar que a inflação permanece na meta, embora no teto, e a taxa de desemprego no país está no ponto mais baixo dos últimos 10 anos.

Em tempo: Mario Mesquita respondeu pela diretoria de Política Econômica do Banco Central da gestão Henrique Meirelles, no segundo governo Lula, e deixou a instituição ao final do primeiro trimestre de 2010. E fez o seu sucessor, Carlos Hamilton Araújo, assim como Meirelles fez o seu sucessor—Alexandre Tombini.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Firjan
Indústria brasileira acumula quatro meses sem cresciment...
03/09/25
Firjan
Junto com a CNI, Firjan inicia missão empresarial nos EU...
03/09/25
Seminário
PPSA destaca potencial de upsides nas áreas que serão le...
02/09/25
Apoio Offshore
Posidonia incorpora PSV Posidonia Lion, sua primeira emb...
02/09/25
Brasil
ETANOL/CEPEA: Menor oferta sustenta preços em agosto pel...
02/09/25
Meio Ambiente
Brasol reduz emissões de GEEs em 72% e atinge marca de 7...
01/09/25
Combustível
Etanol anidro e hidratado registram alta na última seman...
01/09/25
Reconhecimento
Pesquisadora do Mackenzie conquista Prêmio Inventor Petr...
29/08/25
Combustíveis
IBP e FIESP debatem descarbonização da indústria rumo à ...
29/08/25
Etanol
Asprovac, afiliada da ORPLANA, passa a ter representação...
29/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
29/08/25
Gás Natural
BRAVA anuncia novo modal para venda de gás na Bahia
28/08/25
Combustíveis
ANP participa da operação Carbono Oculto, para coibir ir...
28/08/25
IBP
Posicionamento - Operações representam passo fundamental...
28/08/25
Subsea
OneSubsea entrega primeira árvore de natal molhada de Bú...
28/08/25
Offshore
MODEC firma parceria para desenvolver tecnologia inédita...
28/08/25
Energia Elétrica
Bandeira vermelha eleva custo da energia, mas associados...
27/08/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
IBP debate investimentos em infraestrutura e logística n...
27/08/25
ANP
Segunda etapa de audiência pública debate classificação ...
27/08/25
IBP
RELIVRE reafirma a competência federal referente à ativi...
27/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
27/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23