Começa amanhã (25) a segunda edição do SPE Brazil Decommissioning Symposium, reunindo os principais players da indústria de óleo e gás.
Redação TN Petróleo/Beatriz CardosoO fim da vida útil de unidades de produção offshore representa um grande desafio, o qual que deve ser tratado com o mesmo cuidado com que foi elaborado o plano de desenvolvimento de um ativo, nos quais as plataformas marítimas tiveram um papel crucial, posicionando o Brasil entre os grandes produtores de óleo e gás.
Razão pela qual as seções Brasil e Macaé da Society of Petroleum Engineers (SPE) há dois anos realizam um evento técnico, reunindo toda a cadeia produtiva, além de autoridades e universidades: o SPE Brazil Decommissioning Symposium, que começa amanhã e vai até dia 26, no Rio de Janeiro (https://www.spebrazildecombr.com/).
"A indústria de óleo e gás, como um todo, tem esse compromisso: de promover um descomissionamento sustentável dos equipamentos que asseguraram a produção de um ativo, com segurança e eficiência, gerando riquezas para todos: empresas, a sociedade e o país. Portanto, nada mais natural do que ter o descomissionamento como um tema obrigatório no calendário de eventos da SPE”, destaca Carlos Alberto Pedroso (foto), presidente da SPE Brasil e diretor da SPE para América Latina e Caribe.
Chair do evento, ele vai abrir a programação do simpósio, que terá cinco sessões, nas quais serão abordados cases históricos e os diversos aspectos do descomissionamento – topsides, submarino, plug e abandono de poço – e o uso de novas tecnologias.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), dos R$ 64,4 bilhões em investimentos em descomissionamento previsto até 2028, um total de R$61,5 bilhões serão alocados no desmantelamento de estruturas offshore. A maior parte na bacia de Campos (R$44 bilhões).
Desde 2020, a ANO recebeu 123 programas de descomissionamento de instalações (PDI), dos quais 58 de unidades marítimas (38 já aprovados)
Especialistas da indústria e da universidade, representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), entre outros, vão discutir os caminhos possível para um descomissionamento sustentável em uma mesa redonda que será conduzida por Luciana Chamusca, gerente de Apoio Estratégico ao Descomissionamento da Petrobras.
Entre os palestrantes estão Mariana Cavadinha, superintendente de Desenvolvimento e Produção da ANP. Ping Teo, gerente de Descomissionamento do IOGP, Julio Cesar Moreira, diretor de E&P do IBP, Laurelena Palhano, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Felipe Peixoto, secretário de Economia Marítima do Estado do Rio de Janeiro.
Patrocinado pela Petrobras (Master), SLB (Diamond), 3R Petroleum, Halliburton e Claxtom (Silver), o evento tem o suporte institucional da Norwegian Energy Partners (Norwep), Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e TN Petróleo (media partner).
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