Retomada

Dívida Pública Federal cai 1,03% em julho e vai para R$ 4,34 trilhões

Redação TN Petróleo, Agência Brasil
28/08/2020 20:48
Dívida Pública Federal cai 1,03% em julho e vai para R$ 4,34 trilhões Imagem: Divulgação Visualizações: 798 (0) (0) (0) (0)

A concentração de vencimentos de papéis prefixados e a queda do dólar fizeram o endividamento do governo cair pela primeira vez depois de dois meses de alta. A Dívida Pública Federal (DPF), que inclui o endividamento interno e externo do governo federal, caiu 1,03% em julho, na comparação com junho, informou hoje (28) a Secretaria do Tesouro Nacional. O estoque passou de R$ 4,39 trilhões para R$ 4,345 trilhões.

Segundo o Tesouro Nacional, essa queda é típica do primeiro mês de cada trimestre e tem pouco efeito na perspectiva de evolução do endividamento neste ano. Hoje (28), o órgão aumentou para R$ 4,9 trilhões o teto da DPF para o fim de 2020 por causa dos gastos extras com a pandemia do novo coronavírus.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública em títulos no mercado interno, caiu 0,78% em julho, passando de R$ 4,151 trilhões para R$ 4,118 trilhões. O recuo deve-se, segundo o Tesouro, ao resgate líquido de R$ 54,75 bilhões na DPMFi. Além disso, houve a apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), no valor de R$ 22,3 bilhões.

O resgate líquido de títulos da Dívida Pública Mobiliária Interna deu-se pela diferença entre o total de novos títulos resgatados (embolsados pelos investidores) – R$ 211,07 bilhões – em relação ao volume de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, que somou R$ 156,32 bilhões.

InstitucionalMercado externo

A queda de 4,98% do dólar no mês passado fez o estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), em circulação no mercado internacional, cair 5,40%, de R$ 239,03 bilhões em junho para R$ 226,13 bilhões em julho.

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.

Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos, como se observou ao longo do último mês.

Este ano, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá ficar entre R$ 4,6 trilhões e R$ 4,9 trilhões, segundo a versão revisada do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2020, apresentada há pouco.

Detentores

As instituições financeiras foram as principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 26,46% de participação no estoque. Os fundos de investimento, com 26,38%, e os fundos de pensão, com 24,85%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Com a retirada de recursos de investidores internacionais do Brasil, decorrente da crise econômica, a participação dos não residentes (estrangeiros) caiu, atingindo 9,04% em julho. Este é o menor percentual de estrangeiros na dívida interna desde 2009. Os demais grupos somam 13,28% de participação, segundo os dados apurados no mês.

Composição

Quanto à composição da DPF de acordo com os tipos de títulos, a fatia dos papéis corrigidos por taxas flutuantes subiu de 38,23% para 39,39% do total da dívida. Em seguida, vieram os papéis prefixados, cuja participação caiu de 30,11% para 28,41%, devido principalmente ao elevado volume de vencimentos no mês. Em julho, o Tesouro resgatou R$ 95,49 bilhões de papéis prefixados a mais do que emitiu.

A participação dos papéis corrigidos pela inflação caiu de 25,9% para 26,7% porque as emissões superaram os resgates em R$ 29,46 bilhões. Os títulos do grupo cambial, que sofrem variação com base na taxa de câmbio, tiveram sua participação reduzida de 5,76% para 5,5% do montante total da DPF, principalmente por causa da queda do dólar no mês passado.

Institucional

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Combustíveis
Fiscalização: ANP realiza novo debate sobre medida repar...
27/06/25
Margem Equatorial
Capacidade de inovação da indústria de O&G impulsiona es...
27/06/25
Biocombustíveis
Sifaeg comemora aprovação do E30 e destaca ganhos para o...
27/06/25
Transição Energética
Sebrae Rio promove Seminário sobre Transição Energética ...
27/06/25
Austral Engenharia
Austral Engenharia aposta em eficiência energética e sus...
27/06/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP prorroga data para adequaçõe...
27/06/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
27/06/25
Offshore
Petrobras assina convênio para desenvolver operações off...
27/06/25
RenovaBio
ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combu...
26/06/25
Logística
Gás natural: a ANP fará consulta pública sobre Plano Coo...
26/06/25
Transição Energética
ENGIE Day celebra 10ª edição com debates sobre regulação...
26/06/25
PPSA
Leilão da PPSA comercializa 74,5 milhões de barris de pe...
26/06/25
Combustíveis
Governo aprova aumento de etanol na gasolina de 27% para...
26/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
26/06/25
Margem Equatorial
Em Belém, presidente do IBP defende pesquisas na Margem ...
26/06/25
ANP
Publicado edital do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025
26/06/25
Leilão
PPSA espera uma arrecadação potencial de R$25 bilhões n...
25/06/25
Combustíveis
ICL alerta para riscos à qualidade dos combustíveis com ...
25/06/25
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22