Prejuízo

DNP demite 200 e pára transporte na hidrovia

<P>A DNP Indústria e Navegação, responsável por 70% da carga transportada pela Hidrovia Tietê-Paraná, suspendeu suas operações neste início de semana e demitiu 200 empregados. Deixarão de ser movimentadas mensalmente 60 mil toneladas de grãos e farelo de soja e de açúcar, vindos de Goi?...

Jornal do Commercio
18/12/2008 00:00
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A DNP Indústria e Navegação, responsável por 70% da carga transportada pela Hidrovia Tietê-Paraná, suspendeu suas operações neste início de semana e demitiu 200 empregados. Deixarão de ser movimentadas mensalmente 60 mil toneladas de grãos e farelo de soja e de açúcar, vindos de Goiás para os centros consumidores de São Paulo e o porto de Santos.

Isso representará prejuízo da ordem de R$ 2 milhões e colocará nas estradas 2.000 carretas, de 30 toneladas, para movimentar a mercadoria por via rodoviária.

A paralisação foi decidida pela empresa depois que, na semana passada, a Marinha suspendeu a autorização para as embarcações da empresa navegar, em decorrência do descumprimento de normas de operação na hidrovia.

Seus comboios foram multados por passar debaixo das pontes acoplados em duas barcaças, quando o Padrão Tietê determina a passagem de apenas uma barcaça por vez, para evitar a colisão com as pilastras, que já motivou diversos acidentes e até a queda de pontes, com sérios prejuízos ao tráfego rodoviário.

O diretor-executivo da DNP, Pedro Burim, disse ontem que uma divergência de interpretação levou a Marinha a suspender as ordens de navegação.

A Marinha entende que estamos pendentes por não termos pago as multas aplicadas e por isso não dá o passe de saída, o que é um absurdo, pois ainda não houve trânsito em julgado para as contestações. Não estamos com débitos, afirma.

As multas foram aplicadas porque a DNP operava sob a ponte da rodovia SP-191, em Anhembi (SP), sem desmembrar os comboios, conforme determinam os regulamentos. A empresa recorreu e, por isso, não concorda com a rigidez do procedimento da Marinha.

Desde o início da navegação no Tietê, nos anos 80, os técnicos dos órgãos oficiais estudam novos gabaritos para os barcos atravessarem com segurança sob as pontes. Algumas delas já receberam reforços e outras foram substituídas, como a da SP-225, entre Jaú e Pederneiras.

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