Indústria

Economia cresce 3,4% em 2024, mas para a Firjan país ainda precisa construir base sólida que garanta crescimento duradouro

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro considera que a adoção de uma reforma fiscal robusta é essencial.

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
07/03/2025 14:35
Economia cresce 3,4% em 2024, mas para a Firjan país ainda precisa construir base sólida que garanta crescimento duradouro Imagem: Divulgação Visualizações: 672 (0) (0) (0) (0)

Em 2024, a economia brasileira registrou um crescimento de 3,4%, impulsionado por melhores condições de crédito, um mercado de trabalho robusto e aumento dos gastos públicos. Esse avanço demonstrou maior dinamismo do mercado interno, com destaque para os macrossetores de Serviços (+3,7%) e em especial da Indústria (+3,3%), que, após dois anos com baixo crescimento, registrou bom desempenho, impulsionado pelo segmento de transformação (+3,8%). Pela ótica da despesa, o grande destaque foram os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo, que cresceram 7,3%.

Apesar do bom desempenho em 2024, o Brasil ainda precisa enfrentar questões fundamentais que impedem que o crescimento econômico seja perene. A taxa de investimento ainda está muito aquém da média dos países emergentes (32%), ficando em 17% do PIB. A alta inflação revela um descasamento entre oferta e demanda, explicado, sobretudo, pela baixa produtividade da economia brasileira. Ademais, o novo ciclo de alta da taxa de juros representa mais um desafio para a produção e para o consumo.

Nesse cenário, a Firjan reafirma que o país precisa construir uma base sólida que garanta um crescimento econômico duradouro. A adoção de uma reforma fiscal robusta é essencial neste processo, e permitirá a alocação mais eficiente dos recursos públicos. "Este é o primeiro passo para a construção de um Estado eficiente, com infraestrutura de qualidade e um ambiente de negócios favorável. Caso contrário, voltaremos a combinação perversa de crescimento mediano, alta inflação e juros elevados", aponta o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart. 

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