Agenda tratou de novas possibilidades de negócios nos setores de petróleo e gás e também em energias renováveis no Brasil.
Redação TN Petróleo/Assessoria MMEO Ministro Bento Albuquerque foi recebido, nesta segunda-feira (14/2), pelo CEO da Galp Energia, Andy Brown, e membros do Conselho Executivo na sede da empresa, em Lisboa, Portugal. Na agenda, discussões sobre o planejamento estratégico da empresa, novas possibilidades de negócios e investimentos nos setores de petróleo e gás. Também foi debatido aportes em energias renováveis, hidrogênio, pesquisa e desenvolvimento e inovação no Brasil.
A Galp está presente no mercado brasileiro há 20 anos, tendo sido uma das empresas pioneiras no pré-sal brasileiro, em 1999, fundamental para expansão energética do país. Atualmente, é a terceira maior produtora de petróleo (“upstream”) e já realizou investimentos superiores a US$ 5 bilhões no Brasil. Em consórcio com grandes empresas em operação no País, destaca-se pela presença nos campos do pré-sal de Tupi e de Bacalhau. Este último teve a decisão de investimento relativamente recente, estimando-se aproximadamente US$ 8 bilhões na primeira fase.
A empresa portuguesa compartilhou seus planos para tornar-se ator relevante no novo mercado de gás brasileiro, enquanto produtora e comercializadora de gás natural e seus derivados. O Ministro Bento Albuquerque indicou que a entrada de novos atores no mercado de gás, hoje com sete empresas, é bem-vinda e está em linha com o novo modelo do mercado, que contribuirá para aumentar a concorrência, dar mais dinamicidade e, ao mesmo tempo, assegurar o suprimento energético face à expansão da economia prevista para a década.
O Ministro de Minas e Energia apresentou os avanços alcançados no Brasil em termos de governança, transparência, previsibilidade, melhoria do ambiente de negócios e regulatório. Também foram apresentados o potencial natural do país e aspectos essenciais para uma efetiva transição energética.
Nos últimos três anos, o governo realizou 20 leilões de geração de energia elétrica e de transmissão, para além de sete leilões de petróleo e gás, inclusive os dois maiores leilões mundiais (Búzios e Itapu; Sépia e Atapu). Foram contratados investimentos de mais de R$ 720 bilhões para os próximos anos. Entre 2019 e 2021, foram investidos, por meio de capital estrangeiro direto, cerca de R$ 195 bilhões, dentre os quais os da Galp.
O Ministro de Minas e Energia destacou que o Brasil deverá se posicionar, até 2031, entre os cinco maiores produtores e exportadores de petróleo e duplicará sua produção em gás natural. Isso será fundamental para impulsionar os investimentos para a transição energética, ao mesmo tempo em que continuará ampliando a renovabilidade da matriz energética e elétrica.
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