Opinião

Embargo contra Irã 'desestabilizará' mercado de petróleo, diz ministro iraniano

As potências ocidentais impuseram sanções contra o Irã por seu programa nuclear, já que suspeitam que tem, em última instância, uma finalidade militar. Em janeiro, a União Europeia decidiu instaurar um embargo ao petróleo iraniano, do qual importava 20% da produção do segundo produtor do

Redação/ Agência
13/06/2012 17:21
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Um embargo contra o petróleo iraniano por seu controverso programa nuclear desestabilizará o mercado global de petróleo, indicou nesta quarta-feira (13) o ministro do Petróleo iraniano, Rostam Qasemi, no 5º seminário da Opep em Viena, que conta com a participação de seus homólogos do cartel.

"Infelizmente a ideia de impor sanções... está sendo considerada pela Europa", disse Qasemi pouco antes do início do encontro ministerial dos membros da Opep, que tratarão o nível das quotas de produção. "Este enfoque com motivações políticas danificará a estabilidade tanto do mercado petroleiro quanto da economia mundial", acrescentou.

"Impor sanções de maneira unilateral para alcançar um objetivo político está colocando obstáculos na indústria petroleira", disse. Isto "desestabilizará o mercado de petróleo e finalmente provocará movimentos bruscos dos preços", advertiu.

As potências ocidentais impuseram sanções contra o Irã por seu programa nuclear, já que suspeitam que tem, em última instância, uma finalidade militar. Em janeiro, a União Europeia (UE) decidiu instaurar um embargo ao petróleo iraniano, do qual importava 20% da produção do segundo produtor do cartel e que entrará em vigor no dia 1º de julho.

O Irã, o segundo produtor mais importante da Opep, já está sob quatro rodadas de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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