Indústria naval

Empresário pede rapidez à Petrobras

Monitor Mercantil
20/04/2006 03:00
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Durante o batismo do barco de apoio " CBO Anna Gabriela", o presidente da CBO, Luiz Maurício Portela, lamentou o atraso na licitação de 24 barcos de apoio por parte da Petrobras. Explicou que essa concorrência tinha sido adiada de novembro para março e, recentemente, foi paralisada em virtude de ação na justiça da empresa Marítima, de German Eframovich. Portela pede que a Petrobras retome a concorrência - sem explicitar se através de cassação da liminar ou aceitação da participação da Marítima na disputa. Para ele, o importante é que a concorrência entre em vigor, para atender à demanda da Petrobras e gerar atividade econômica e empregos para empresas armadoras e estaleiros.

A CBO pertence ao grupo Fischer, que foi fundado pelo alemão Karl Fischer, no Rio de Janeiro e hoje é comandado por Maria do Rosário Fischer, viúva de Carlos, filho do fundador do grupo. Recentemente, o grupo vendeu a companhia de navegação Aliança à empresa alemã Hamburg Sud e, no momento, o complexo empresarial inclui tanto a empresa de barcos de apoio CBO como o estaleiro incumbido da construção, o Aliança - antigo Ebin - situado em Niterói. Criado na década de 70, o estaleiro ficou paralisado por dez anos e, após a retomada, pelo grupo Fischer, acaba de lançar ao mar a terceira embarcação. A CBO e o estaleiro geram mil empregos e o grupo inclui ainda a Citrosuco Paulista, localizada em São Paulo, onde emprega 2.000 pessoas.

A frota da CBO é de 11 navios e deverá atingir 14 unidades até o fim do ano. Luiz Maurício lembrou que, contando-se os navios encomendados pela Navegação Aliança à época em que pertencia à família Fischer, o grupo já encomendou 52 navios no Brasil.

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