<P>Cerca de dez empresas teriam chegado a comparecer ontem ao Palácio Iracema, sede do governo estadual, para entregar as propostas de preços para participar da licitação para a construção do terceiro píer do Porto do Pecém. A pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o juiz da 4ª Vara...
Diário do NordesteCerca de dez empresas teriam chegado a comparecer ontem ao Palácio Iracema, sede do governo estadual, para entregar as propostas de preços para participar da licitação para a construção do terceiro píer do Porto do Pecém. A pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Luiz Alves Leite, suspendeu a reunião prevista para ser realizada na manhã de ontem para mais uma etapa do processo licitatório orçado em R$ 421,1 milhões.
O advogado da Azteca Construções, Jorge Pires, também esteve presente porque suspeitou que pudesse haver uma tentativa do Estado de receber, no fim da tarde de ontem, as propostas das empresas, já que teria sido solicitado que os representantes das construtoras interessadas estivessem lá por volta das 17 horas de ontem.
“Não acredito que eles receberiam os envelopes, mas a presença do oficial de justiça que levou um mandado de cumprimento judicial reforçou isso”, disse. A Azteca e a Marquise, que têm o mesmo advogado, já haviam questionado a licitação na Justiça e conseguido interrompê-la por duas vezes só no mês passado.
O vice-presidente da Comissão Central de Concorrência do Estado, Luiz Carlos de Farias, negou que tivesse havido qualquer tentativa de desobedecer a decisão judicial de suspender o processo licitatório. A concorrência pública nº 109/2006 é originária da Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seinfra).
Fonte: Diário do Nordeste
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