Energia Limpa

Energia eólica no Rio Grande do Sul

A Eletrobras Eletrosul está dando início à construção das suas primeiras usinas eólicas. Na sexta-feira (18), será assinada a ordem de serviço para a implantação do Complexo Eólico Cerro Chato, que ficará localizado em Sant´Ana do Livramento, no sudoeste do Rio Grande do Sul, na divisa

Redação/ Agências
17/06/2010 11:28
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A Eletrobras Eletrosul está dando início à construção das suas primeiras usinas eólicas. Na sexta-feira (18), será assinada a ordem de serviço para a implantação do Complexo Eólico Cerro Chato, que ficará localizado em Sant´Ana do Livramento, no sudoeste do Rio Grande do Sul, na divisa com a cidade uruguaia de Rivera. Na oportunidade, também será inaugurado o escritório da empresa na cidade.

 

 

Serão investidos R$ 400 milhões no Complexo Eólico Cerro Chato. A obra é resultado de uma parceria entre a Eletrosul (90%) e a Wobben (10%), subsidiária no Brasil da alemã Enercon, líder mundial na produção de tecnologia para aerogeradores. As duas empresas constituíram a Eólica Cerro Chato S/A, responsável pela implantação, manutenção e operação das usinas.

 

O empreendimento, que faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), é formado por três parques eólicos de 30 megawatts (MW) cada e 45 aerogeradores, com torres de 108 metros de altura  construídas em concreto. A produção das torres, que têm início da montagem previsto para janeiro de 2011, acontecerá no próprio estado.

 

Em dezembro de 2009, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou o primeiro leilão de energia eólica. O certame alcançou deságio médio de 21,49% em relação ao teto estabelecido, que era de R$ 189,00. O lance do consórcio liderado pela Eletrosul foi de R$ 131,00 por megawatt/hora, o que representou um deságio de 31,7% (vencia quem oferecesse o menor preço).

 

O Complexo Eólico Cerro Chato contará, ainda, com uma subestação coletora em 230kV, que levará a energia produzida até a subestação Livramento 2, da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, a partir da qual será distribuída para o Sistema Interligado Nacional. “O prazo para entrada em operação comercial das três usinas é julho de 2012”, explica o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio. Os contratos serão válidos por 20 anos, com uma previsão anual de receita permitida de R$ 38,9 milhões.

 

O diretor lembra que desde 2005 a empresa realiza estudos e medições sistemáticas sobre a qualidade dos ventos na região de Sant´Ana do Livramento, que propiciaram o desenvolvimento de projetos eólicos. “A empresa tem investido na busca de fontes alternativas de energia. A construção do primeiro complexo eólico da Eletrosul é o resultado desse trabalho”. Custódio lembra que os estudos desenvolvidos na área eólica, principalmente nos estados da região Sul, credenciam a empresa a participar de outros projetos nessa modalidade e que, para isso, já estão sendo avaliadas novas parcerias.

 

De acordo com Custódio, os ventos da região Nordeste são considerados os melhores, mas os da região Sul são mais constantes. “Outro fator positivo é que no Sul existem mais acessos de conexões à rede de energia elétrica, o que garante preços mais justos para a sociedade”.
 
 
 
 

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