Redação TN Petróleo/Assessoria
Hidrogênio verde é prioridade na estratégia global da ENGIE na oferta de produtos e serviços para descarbonizar a economia
Em linha com seu propósito global de agir para a acelerar a transição para um mundo neutro em carbono por meio do consumo reduzido de energia e de soluções mais sustentáveis, a ENGIE anuncia o seu ingresso na Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), tornando-se a primeira empresa do setor de energia a se filiar à entidade.
O objetivo da ENGIE é avançar no segmento de hidrogênio verde, um dos principais focos de crescimento do grupo no mundo e no Brasil. Entrar na associação e fomentar parcerias e estudos nessa área reforça a meta da ENGIE de zerar suas emissões líquidas até 2045, bem como diversificar sua atuação para novos combustíveis renováveis.
"Acreditamos que juntando forças com a ABH2 podemos impulsionar a pesquisa aplicada para o avanço da utilização do hidrogênio verde pela indústria em escala comercial", afirma Koen Langie (foto), gerente de Desenvolvimento de Negócios – Hidrogênio Verde da ENGIE Brasil.
Outro foco da parceria com a associação é, além da colaboração tecno-científica, a capacitação profissional. "Precisamos criar capital humano no país para realmente nos tornarmos capazes de desenvolver projetos de hidrogênio verde", complementa o executivo.
Para Langie, o mercado de hidrogênio no Brasil depende de uma regulação adequada para se desenvolver. Nesse sentido, o trabalho junto à ABH2 e suas outras associadas proporcionará oportunidades de alavancar marcos normativos e regulatórios no país, estabelecendo um ambiente de negócios competitivo e atraente para investidores. A ENGIE vê oportunidade no desenvolvimento de soluções para segmentos como siderurgia, mineração, química, petroquímica, entre outros.
Segundo Paulo Emílio Valadão de Miranda, presidente da ABH2, a entidade fundada em 2017, objetiva a criação de uma rede envolvendo empresas, a academia, agências e instituições de governo para discutir fomentar e planejar iniciativas no campo do hidrogênio, com foco inicial em regulação, códigos e padrões. A ABH2 vem desenvolvendo uma intensa agenda de reuniões com suas empresas associadas para captar suas necessidades e fomentar a adoção de tecnologias da energia do hidrogênio no Brasil. Além disso, tem atuado junto à EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ao MME (Ministério de Minas e Energia) e ao MCTI (Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações) em temas relacionados ao Programa Nacional do Hidrogênio, que se desenvolverá neste ano no Brasil, para que seus associados influenciem positivamente no processo.
"Desde o ano passado, à luz do recente crescimento do setor de hidrogênio e aumento do interesse desta solução energética, a associação vem se conectando com o setor privado e com companhias. Isso porque o setor de hidrogênio se tornou maior no último ano e o interesse tem sido crescente. Hoje vemos uma tendência de se identificar investimentos para projetos de hidrogênio verde de grande escala para descarbonizar diversos setores da economia, sobretudo os que mais emitem", ressalta Monica Saraiva Panik, diretora de relações institucionais da ABH2.
A meta global da ENGIE é criar uma posição forte em hidrogênio verde, uma tecnologia emergente que está ganhando impulso em nível mundial. O objetivo do grupo é se beneficiar das vantagens de ser pioneiro nesse segmento.
Na visão da ENGIE, o hidrogênio é um vetor estratégico para a descarbonização, uma vez que permite uma melhor integração das energias renováveis e ajuda a reduzir as emissões para setores difíceis de atingirem suas metas. Além disso, as tecnologias associadas ao hidrogênio verde estão se tornando cada vez mais competitivas.
Até 2030, a ENGIE projeta desenvolver capacidade instalada de fabricação de hidrogênio verde de 4 GW, implantar 700 km de redes dedicadas de hidrogênio e operar mais de 100 postos de abastecimento. O Grupo já possui 70 projetos de hidrogênio verde industrial em funcionamento (com 20 projetos > 50MW) em 10 países.
Sobre a ENGIE - A ENGIE é referência mundial em energia e serviços de baixo carbono. Com nossos 170 mil colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, estamos comprometidos em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirados em nosso propósito, nós conciliamos performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta nos apoiando nas nossas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos nossos clientes.
No Brasil, a ENGIE é a maior empresa privada de energia do País, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de 10.791MW em 72 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui quase 90% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de GEE, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da TAG, concluída em 2020.
Além disso, a ENGIE está entre as maiores empresas em geração fotovoltaica distribuída e possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos e melhorar infraestruturas para empresas e cidades, como eficiência energética, iluminação pública, monitoramento e gestão de energia. Contando com 3 mil colaboradores, a ENGIE teve no país em 2020 uma receita líquida de R$ 13,3 bilhões.
A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos gases do efeito estufa e de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
Já o Grupo teve em 2020 uma receita de 55,8 bilhões de Euro e é negociado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), sendo representado nos principais índices financeiros (CAC 40, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe) e índices não-financeiros (DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo Eiris – World 120, Eurozone 120, Europe 120, France 20, CAC 40 Governance).
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