Meio Ambiente

Entre 2015 e 2023, a Petrobras reduziu as emissões absolutas operacionais em 41%

Caderno do Clima traz resultados positivos da jornada de descarbonização da empresa

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
02/05/2024 07:59
Entre 2015 e 2023, a Petrobras reduziu as emissões absolutas operacionais em 41% Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 1850

A Petrobras reduziu em 41% suas emissões absolutas operacionais de gases de efeito estufa (GEE) entre 2015 e 2023, atingindo emissões absolutas de 46 milhões de toneladas de GEE em 2023, resultado inferior ao de 2022 (48 milhões de toneladas de GEE). Também houve redução de emissões absolutas de metano no upstream de cerca de 68%, tendo por base o ano 2015: de 150 mil toneladas de metano (tCH4) para 48 mil tCH4 em 2023. 
 
O desempenho em intensidade de emissões em 2023 ratifica os melhores resultados históricos nas atividades de upstream e downstream. A intensidade de emissão por barril produzido caiu mais do que a metade desde 2009, atingindo 14,2kgCO2e/boe, ou seja, pouco mais de catorze quilos de gás carbônico para cada barril equivalente.  Nas atividades de refino, a Petrobras atingiu 14% de redução na intensidade de emissões de 2015 a 2023. Esses são alguns dos resultados divulgados pela nova edição do Caderno do Clima da Petrobras, nesta terça-feira (30/4).

O Caderno do Clima consolida o empenho da empresa para reduzir as emissões bem como destaca os novos movimentos do PE 2024-28+ na aceleração dos investimentos em transição energética. O lançamento desta edição reflete a transparência das nossas realizações e planos em busca da descarbonização e da transição energética justa frente às mudanças do clima. Buscamos, disponibilizar aos nossos públicos de interesse uma visão da consolidação de nossa trajetória de redução de emissões e do nosso posicionamento e compromisso frente aos desafios impostos pelas Mudanças Climáticas.

“Estamos cientes de nosso papel no desafio global de mitigação dos efeitos da mudança do clima e caminhamos para a vanguarda da transição energética justa ao mesmo tempo em que reconhecemos a importância de continuarmos produzindo petróleo com baixo custo e baixas emissões, tendo em vista sua importância para a economia mundial ainda nas próximas décadas, buscando uma transição gradual, responsável e crescente”, afirma o presidente da empresa, Jean Paul Prates.
 
Para sustentar os compromissos e reforçar o posicionamento em baixo carbono, nosso PE 2024-28+ prevê CAPEX de US$ 11,5 bilhões para as ações no tema, mais do que o dobro do investimento previsto no Plano Estratégico anterior. Deste montante, foram destinados US$ 5,5 bilhões para energias de baixo carbono que não estavam previstas no Plano anterior, como eólica, solar, fotovoltaica, hidrogênio, CCUS e Corporate Venture Capital (CVC). Também foram ampliados os investimentos planejados em descarbonização das operações (Escopos 1 e 2), biorrefino e PD&I para novas competências em baixo carbono.

A Petrobras  está comprometida com o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação em baixo carbono. O desenvolvimento de soluções de baixo carbono conta com alocação de 15% do orçamento total de PD&I em 2024, chegando a 30% em 2028.As principais iniciativas estão relacionadas à eficiência energética, CCUS, separação submarina de CO2, mitigação das emissões de metano, produtos de baixo carbono, hidrogênio de baixo carbono e geração eólica e solar.

“O desafio de atingir a neutralidade das emissões operacionais envolve a necessidade de viabilizar técnica e financeiramente as tecnologias que suportarão este compromisso. Para superar tal desafio, o Programa Carbono Neutro foi estruturado com o objetivo de fortalecer a nossa atuação em baixo carbono, assim como, acelerar e reduzir custos das soluções para descarbonização, trazendo maior competitividade para a Companhia. O Programa é o instrumento transversal que busca a visão corporativa integrada de nossas iniciativas, desenvolvidas por diferentes áreas de negócios”, explica o diretor de Transição Energética e sustentabilidade, Maurício Tolmasquim.

O Programa Carbono Neutro conta com um Fundo de Descarbonização voltado para acelerar a descarbonização das operações (Escopos 1 e 2), visando o atendimento aos compromissos climáticos e ambição net zero. Em 2022, a Petrobras aprovou a primeira carteira de projetos para uso do Fundo de Descarbonização, com iniciativas nos segmentos de Exploração e Produção (E&P), Refino, Gás e Energia (RGN) e logística. A companhia revisou o orçamento deste Fundo de US$ 600 milhões para US$1 bilhão no período 2024-28.

Metas

A empresa avançou nos compromissos relacionados às mudanças climáticas: aumentou a meta de redução das emissões de metano no segmento upstream em 2025 de 0,29 tCH4/mil tHC para 0,25 tCH4/mil tHC e ampliou o compromisso até 2030, com a meta de 0,20 tCH4/mil tHC.

Além da manutenção da ambição net zero das operações em 2050, foram apresentadas duas novas ambições: (i) Manutenção dos patamares atuais de emissões absolutas operacionais de 2022 no período do quinquênio do PE 2024-28+, mesmo com o aumento de produção previsto para os próximos anos com a entrada em operação de quatorze plataformas do tipo FPSOs; (ii) atingir o near zero methane em 2030.

A nova edição do Caderno do Clima segue alinhada com as diretrizes do Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e traz mais informações sobre a jornada em busca da transição energética justa e da descarbonização da companhia.

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