Economia

EPE: Rebaixamento do país não impactará em leilão de energia

Agência Brasil
11/09/2015 10:42
EPE: Rebaixamento do país não impactará em leilão de energia Imagem: Divulgação Visualizações: 953

 

O rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's não deverá impactar no próximo leilão de energia eólica e solar, marcado para 13 de novembro. A avaliação foi feita hoje (10) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Ele participou de audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, realizada na sede da estatal, no centro do Rio.
“Acho que o rebaixamento não afeta em nada esse leilão. Com o número de participantes, o sucesso já está garantido. Não tenho nenhum receio de ter algum problema. Esse rebaixamento não afeta absolutamente nada”, afirmou Tolmasquim.
Segundo ele, só deverá ser calibrado o preço-teto, mas sem relação com a decisão da Standard & Poor's. “O que a gente vai calibrar é o preço-teto, mas não por causa da agência. Faremos por conta de outros fatores. Em função de questões com o nível de financiamento e a taxa do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e o valor do dólar”.
A questão cambial poderá impactar no leilão, porque boa parte dos componentes dos painéis solares e dos aerogeradores eólicos ainda é importada e tem o preço vinculado ao valor do dólar. “A célula [solar] é importada. O aerogerador tem 35% a 40% de peças importadas.”
O debate com especialistas na área energética foi conduzido pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), relator do Plano Nacional de Recursos Hídricos. O parlamentar demonstrou interesse na busca de maneiras de impulsionar a energia solar no país, que poderá chegar, nos próximos anos, a 4% da matriz energética nacional.
Bezerra alertou para a necessidade de não se promover cortes orçamentários na área energética, como parte do ajuste fiscal do governo, a fim de evitar possíveis prejuízos em investimentos futuros na infraestrutura do setor.
“O que se vivenciou em 2001, com o racionamento que o país teve de enfrentar, foi fruto da falta de investimento e novamente agora, que o Brasil enfrenta uma grave crise fiscal, se alerta para que não se diminuam os investimentos de capacidade instalada e de expansão de linhas de transmissão, de modo que possamos afastar por completo a ameaça de racionamento”, disse o senador.
O segundo leilão de energia de reserva do governo brasileiro terá 1.379 projetos, sendo 730 empreendimentos de energia eólica e 649 de energia solar fotovoltáica. O total oferecido é de 38.917 Megawatts (MW) em capacidade instalada.
O estado campeão nesses segmentos energéticos é a Bahia, com 243 projetos de energia eólica e 192 para solar, totalizando12.099 MW. A segunda posição é do Rio Grande do Norte, com 184 projetos eólicos e 97 de energia solar, com total de 7.648 MW. Em terceiro lugar, aparece o Piauí, com total de 4.242 MW. O Ceará é o quarto colocado, com 3.324 MW.

O rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's não deverá impactar no próximo leilão de energia eólica e solar, marcado para 13 de novembro. A avaliação foi feita hoje (10) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Ele participou de audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, realizada na sede da estatal, no centro do Rio.

“Acho que o rebaixamento não afeta em nada esse leilão. Com o número de participantes, o sucesso já está garantido. Não tenho nenhum receio de ter algum problema. Esse rebaixamento não afeta absolutamente nada”, afirmou Tolmasquim.

Segundo ele, só deverá ser calibrado o preço-teto, mas sem relação com a decisão da Standard & Poor's. “O que a gente vai calibrar é o preço-teto, mas não por causa da agência. Faremos por conta de outros fatores. Em função de questões com o nível de financiamento e a taxa do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e o valor do dólar”.

A questão cambial poderá impactar no leilão, porque boa parte dos componentes dos painéis solares e dos aerogeradores eólicos ainda é importada e tem o preço vinculado ao valor do dólar. “A célula [solar] é importada. O aerogerador tem 35% a 40% de peças importadas.”

O debate com especialistas na área energética foi conduzido pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), relator do Plano Nacional de Recursos Hídricos. O parlamentar demonstrou interesse na busca de maneiras de impulsionar a energia solar no país, que poderá chegar, nos próximos anos, a 4% da matriz energética nacional.

Bezerra alertou para a necessidade de não se promover cortes orçamentários na área energética, como parte do ajuste fiscal do governo, a fim de evitar possíveis prejuízos em investimentos futuros na infraestrutura do setor.
“O que se vivenciou em 2001, com o racionamento que o país teve de enfrentar, foi fruto da falta de investimento e novamente agora, que o Brasil enfrenta uma grave crise fiscal, se alerta para que não se diminuam os investimentos de capacidade instalada e de expansão de linhas de transmissão, de modo que possamos afastar por completo a ameaça de racionamento”, disse o senador.

O segundo leilão de energia de reserva do governo brasileiro terá 1.379 projetos, sendo 730 empreendimentos de energia eólica e 649 de energia solar fotovoltáica. O total oferecido é de 38.917 Megawatts (MW) em capacidade instalada.

O estado campeão nesses segmentos energéticos é a Bahia, com 243 projetos de energia eólica e 192 para solar, totalizando12.099 MW. A segunda posição é do Rio Grande do Norte, com 184 projetos eólicos e 97 de energia solar, com total de 7.648 MW. Em terceiro lugar, aparece o Piauí, com total de 4.242 MW. O Ceará é o quarto colocado, com 3.324 MW.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biodiesel
ANP prorroga suspensão da comercialização de biodiesel e...
30/12/25
Portos
Governo Federal aprova estudos finais para arrendamento ...
30/12/25
Petrobras
Brasil avança para atender demanda de combustível susten...
29/12/25
Leilão
Petrobras coloca em leilão online as plataformas P-26 e P-19
29/12/25
Automação
A capacitação da tripulação e a conectividade são os ver...
29/12/25
Royalties
Valores referentes à produção de outubro para contratos ...
24/12/25
PD&I
ANP aprimora documentos relativos a investimentos da Clá...
23/12/25
CBios
RenovaBio: prazo para aposentadoria de CBIOS por distrib...
23/12/25
GNV
Sindirepa aguarda redução no preço do GNV para o início ...
23/12/25
Apoio Offshore
OceanPact firma contrato de cerca de meio bilhão de reai...
23/12/25
Sergipe
Governo de Sergipe e Petrobras debatem infraestrutura e ...
23/12/25
Drilling
Foresea é eleita a melhor operadora de sondas pela 4ª ve...
22/12/25
Certificação
MODEC celebra 10 anos da certificação de SPIE
22/12/25
Pré-Sal
ANP autoriza início das operações do FPSO P-78 no campo ...
22/12/25
IBP
Congresso Nacional fortalece papel da ANP
22/12/25
E&P
Investimento para o desenvolvimento do projeto Sergipe Á...
19/12/25
Bahia Oil & Gas Energy
Bahia Oil & Gas Energy abre inscrições para atividades t...
19/12/25
PPSA
Produção em regime de partilha ultrapassa 1,5 milhão de ...
19/12/25
Petroquímica
Petrobras assina novos contratos de longo prazo com a Br...
19/12/25
Energia Eólica
ENGIE inicia operação comercial total do Conjunto Eólico...
18/12/25
Parceria
Energia renovável no Brasil: Petrobras e Lightsource bp ...
18/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.