Redação/GazetaOnline, 13/12/2017
A Fibria anunciou, na tarde desta terça-feira (12), que pretende aprovar até o segundo trimestre de 2018 o projeto da fábrica de biopetróleo, que prevê investimentos superiores a R$ 500 milhões.
Segundo o diretor de Estratégia e Novos Negócios da companhia, Vinícius Nonino, o empreendimento será construído no Espírito Santo. “Há 99,9% de chance de trazer o projeto para cá (Aracruz)”, frisou o executivo, que praticamente afastou a possibilidade da unidade ser instalada em São Paulo, como chegou a ser cogitado pela empresa de celulose.
O anúncio foi feito durante palestra de Vinícius Nonino no 1° Circuito Virtuoso da Indústria de Óleo e Gás no Espírito Santo, que aconteceu ontem em Aracruz. O evento reuniu autoridades e lideranças empresariais de todo o país.
A expectativa é que, a partir da aprovação do conselho de administração, a planta seja instalada em 24 meses, iniciando as operações em 2020. De acordo com Nonino, a fábrica – uma parceria com a canadense Ensyn – irá produzir 110 mil toneladas de biopetróleo, o que equivale a 1.300 barris de óleo equivalente por dia.
Ele acrescentou que o empreendimento irá criar cerca de 1.000 empregos, entre diretos e indiretos. “No pico das obras, teremos 300 pessoas trabalhando. Já na parte florestal são 500 oportunidades e na indústria aproximadamente 200.”
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