Jornal Agora
A notícia de que o consórcio formado pela Queiroz Galvão Ultratec-Iesa e o Aker Promar tinha assinado contrato com a Petrobras para construção da Plataforma P-53 e que isso possibilitaria ao Aker iniciar seu empreendimento em Rio Grande imediatamente, gerou muitos questionamentos ontem sobre onde e quando será feita a seleção de trabalhadores para suprir as vagas decorrentes. Em qualquer lugar o assunto era o mesmo. O prefeito Janir Branco disse que várias pessoas foram à Prefeitura buscar informações sobre o processo de seleção. Na tarde de ontem, o diretor-presidente do Aker-Promar no Brasil, Paulo Haddad, disse que a empresa primeiro vai se instalar no Município e só depois iniciará a seleção de mão-de-obra.
No momento em que for definida essa etapa, haverá divulgação. O prefeito Janir Branco relatou que na próxima semana irá ao Rio de Janeiro conversar com a direção do estaleiro para buscar mais informações e assegurar que sejam absorvidos trabalhadores de Rio Grande. Sobre a qualificação da mão-de-obra local, Branco informou que de parte do Poder Público ainda não aconteceu. Explicou que foi pedido à Secretaria de Estado do Trabalho para subsidiar os cursos de formação básica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com contrapartida da Prefeitura e apoio dos estaleiros. E vai tentar agilizar esses cursos, que custam em torno de R$ 600 mil.
O secretário municipal de Obras e Viação e ex-prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, observou que inicialmente, na fase de implantação da estrutura necessária para construção de metade da P-53 aqui, deverão ser contratadas empresas de construção civil. Depois será definida como se dará a seleção para as demais vagas. Ele alerta os trabalhadores interessados para o fato de que no momento ninguém está autorizado a fazer cadastro ou seleção. Conforme ele, a homologação do contrato com a Petrobras (a licitação aconteceu no ano passado e o resultado foi homologado só agora) significa que o Aker vai vir para Rio Grande, mas ainda há alguns trâmites a serem feitos. "Faltam informações, mas tudo está sendo discutido", acrescentou.
Fale Conosco
21