Dique seco

Estaleiro Rio Grande construirá dique seco da Petrobras

<P>   A construção do primeiro ficará a cargo do Estaleiro Rio Grande, controlado pelo grupo paulista WTorre, confirmando o empreendimento no Rio Grande do Sul. O resultado da licitação foi anunciado nesta quarta-feira à noite (10/05) pela Rio Bravo Investimentos, empresa selecionada pe...

Clarimundo Flôres
11/05/2006 00:00
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   A construção do primeiro ficará a cargo do Estaleiro Rio Grande, controlado pelo grupo paulista WTorre, confirmando o empreendimento no Rio Grande do Sul. O resultado da licitação foi anunciado nesta quarta-feira à noite (10/05) pela Rio Bravo Investimentos, empresa selecionada pela Petrobras para coordenar a concorrência. A estrutura para a construção e o reparo de plataformas está orçada em R$ 222 milhões.
    A proposta do Estaleiro Rio Grande foi de R$ 196,1 milhões. Mas através de uma planilha composta por ganhos com isenção fiscal e demais facilitadores, a empresa conseguiu reduzir a proposta para R$ 155 milhões. O valor é R$ 4 milhões mais barato que a oferta da Camargo Correa.
    O orçamento previsto para a construção da infra-estrutura está estimadao em US$ 100 milhões. A Rio Bravo criará um fundo para viabilizar o financiamento do negócio.
   O local do empreendimento ainda não está decidido, apesar de uma certa preferência pelo complexo em Rio Grande. Uma nova rodada de negocições começará nesta quinta-feira (11/05) para definir o local do empreendimento. Nesta fase, serão analisados os documentos relativos ao projeto.  
    O dique seco será alugado por 12 anos pela Petrobras deve servir para a construção de quatro plataformas de extração de petróleo e gás. Pelo menos duas das embarcações já foram confirmadas pela estatal, com investimento de R$ 2,4 bilhões. A estrutura terá comprimento de 140 metros, largura de 130 metros, altura livre de 16,5 metros e calado de 13,8 metros na maré mais alta.
    Na construção do dique, que deve durar 18 meses, serão empregadas 300 pessoas. Depois, com as encomendas da Petrobras, outros 2,5 mil postos de trabalho vão ser abertos. Do total do investimento, 85% é feito pela Petrobras - o restante, pelo estaleiro. No dique seco, serão construídas e reparadas plataformas de grande porte, atividade feita, atualmente, no exterior.
    A área de 500 mil metros quadrados já está delimitada no porto de Rio Grande. Enquanto 200 mil metros quadrados serão ocupados pela estrutura, o restante do local deverá atrair indústrias de alta tecnologia. 
    O Estaleiro Rio Grande tem prazo de 20 dias para apresentar a documentação à Rio Bravo. Caso não cumpra o exigido, a Camargo Corrêa, segunda colocada na concorrência e que pretendia levar o dique seco para Pernambuco, volta à negociação.
    O início das obras depende, agora, do aval da Petrobras. A expectativa é que o ponta-pé inicial seja dado nos próximos meses. 

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