Biocombustível

Etanol do Brasil : combustível avançado

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos, divulgou um documento no dia 3/2 atestando que o uso de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar reduz a emissão de dióxido de carbono (CO2) em 61% em relação ao uso de gasolina, qualificando-se como "combustível avançado". O do

Redação/ Agências
08/03/2010 12:36
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A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos, divulgou um documento no dia 3/2 atestando que o uso de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar reduz a emissão de dióxido de carbono (CO2) em 61% em relação ao uso de gasolina, qualificando-se como "combustível avançado". O documento é a versão final do National Renewable Fuel Standard (Norma de Combustíveis Renováveis), chamada de RFS2.  A análise final da EPA abre caminho para o Brasil exportar, até 2020, entre 15 e 40 bilhões de litros de etanol para o maior mercado consumidor de combustíveis do mundo.

 

Em maio de 2009, a agência havia apresentado a minuta do documento, em que já destacava as qualidades do etanol de cana frente ao etanol de milho. Os EUA e o Brasil são os maiores produtores do mundo de etanol.

 

A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), que reúne o setor sucroalcooleiro nacional, influiu no resultado que consta do RFS2 por meio de documento enviado à agência durante a fase de consultas. Com a decisão da EPA, o esforço do setor deve agora se concentrar na remoção da tarifa de importação de US$ 0,54 por galão (cerca de R$ 0,25 por litro) que o etanol exportado pelo Brasil paga para entrar nos EUA.

 

Até 2022 - A classificação do etanol está contida nas revisões finais do RFS2, que definiu a produção e o uso de biocombustíveis nos Estados Unidos e estabeleceu metas de consumo de 2010 até 2022 para o país. O vasto e exaustivo documento ? só a Análise Final do Impacto Regulatório tem 1.120 páginas ? estudou detalhadamente biocombustíveis celulósicos, diesel produzido a partir de biomassa e os chamados combustíveis avançados.

 

Estes últimos são definidos pela RFS2 como outros combustíveis que não o etanol produzido a partir de milho cujas emissões de gases de efeito estufa equivalham a no máximo a metade das do combustível que substituem ? no caso do etanol de cana-de-açúcar, a referência é a gasolina.

 

O estudo, explica o anúncio da norma, "incorporou novas definições e novos critérios para os combustíveis renováveis e para a matéria-prima de que são produzidos, incluindo novos limites de emissões de gases de efeito estufa conforme determinado pela análise do seu ciclo de vida". Com os novos critérios, que levam em conta também o manejo da terra, o etanol de cana-de-açúcar emite ? do plantio até a saída de gases do escapamento do veículo abastecido com ele ? 61% menos gases de efeito estufa que a gasolina, segundo a EPA.

 

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